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Luís Kalil: nova banda, parceria com guitarrista e álbum para 2022
por Yuri Cougo Dias
Por mais limitações que a pandemia tenha gerado para a classe artística, o guitarrista bajeense Luís Kalil, de 21 anos, seguiu com atividades intensas em Los Angeles (EUA). Com o alcance da vacina contra a covid-19, os shows começam a voltar à rotina da população e, com isso, a viabilização de novos projetos. No caso de Kalil, três acontecimentos recentes merecem destaque.
O primeiro deles é a parceria com o conceituado guitarrista de metal e jazz fusion, Tony MacAlpine. Em setembro, Kalil dividiu palco com o guitarrista, que integra a cena norte-americana desde a década de 1980 e também é marcado por trabalhos com Steve Vai. O show ocorreu em setembro, no bar Whisky a Go-Go e teve a presença de diversos músicos conhecidos do metal, como o baterista brasileiro Aquiles Priester. Devido à boa recepção, há possibilidade de encontros futuros com o guitarrista.
O segundo destaque diz respeito à nova banda. Recentemente, Kalil foi anunciado como novo guitarrista da Red Devil Vortex. O grupo foi formado em Los Angeles, mas é constituído pelos curitibanos Gabriel Connor (voz/baixo) e Iago Marcondes (bateria). Ou seja, uma banda norte-americana/brasileira. A incorporação a este novo projeto é mais uma iniciativa adicionada ao currículo do bajeense, que já gravou ou se apresentou com artistas como Steve Vai, Corey Taylor (Slipknot, Stone Sour) e Dirk Verbeuren (Megadeth). Ele também já recebeu premiação numa universidade da Áustria.
E a terceira novidade é que Kalil planeja um novo álbum para 2022. Os detalhes ainda não foram relevados, mas a tendência é que novas informações surjam em breve.
Adaptações ao ambiente virtual
Para lidar com as restrições impostas pela pandemia, Kalil adaptou seu trabalho para o ambiente virtual. Sem a possibilidade de realizar shows num longo período, fortaleceu algumas ideias já existentes, entre elas, cursos onlines de guitarra e aulas por Skype. Durante o período, também aumentou a produção de conteúdo nas plataformas digitais e a colaboração com artistas da internet.
Em relação ao ambiente de Los Angeles, o bajeense comenta que os shows estão retornando gradativamente, mas sempre com alguns cuidados. “Tomei a vacina em abril, mas, obviamente, é sempre preciso tomar cuido. Nos EUA, por exemplo, teve estados que liberaram as máscaras e, semanas depois, por causa da variante delta, voltaram a exigir o uso. Fiquei dois anos longe da família, pois os consulados estão fechados e poderia ter problemas para voltar. Entrei num período de amadurecimento, não foi fácil, mas hoje vejo que valeu muito à pena”, finaliza.