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Mourão repetirá feito do General Mallet ao plantar nova muda de árvore no pátio do Hospital Universitário

Entre as atividades programadas durante a passagem do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, na manhã desta terça-feira, uma traz um contexto histórico de quase dois séculos: o plantio de uma nova muda de árvore no atual pátio do Hospital Universitário, relembrando a mesma ação realizada pelo General Emílio Mallet, no mesmo local. Além disso, durante a agenda, Mourão também deve conhecer a usina de oxigênio da instituição de saúde, instalada em 2017.

Em 07/12/2021 às 08:00h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Mourão repetirá feito do General Mallet ao plantar nova muda de árvore no pátio do Hospital Universitário | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Local deve receber muda de oliveira na manhã de hoje Foto: Mauro Messias/EspecialJM

Uma rede de coincidências separam o primeiro plantio, na antiga casa do general Emílio Luiz Mallet, nas primeiras décadas do XIX, até o replantio de uma muda, no mesmo local, onde hoje funciona o estacionamento do Hospital Universitário da Urcamp - Dr. Mário Araújo.

A primeira muda, de um cinamomo, plantada há quase 200 anos, foi sulcada na terra pelas mãos de um estrangeiro, francês, que escolheu o Brasil por pátria e Bagé por lar, e que marcou seu nome como um dos maiores generais da história brasileira, sendo considerado o Patrono da Artilharia do Brasil. 

Já hoje, uma nova muda, desta vez de oliveira, será plantada no mesmo local, novamente por um general, desta vez o vice-presidente, Hamilton Mourão - inclusive, ele mesmo, sendo um Oficial da Arma de Artilharia - que tendo vivido parte da juventude no município, carrega um afeto especial pela terra.

De acordo com a presidente da Fundação Attila Taborda (FAT), mantenedora do HU, Lia Maria Herzer Quintana, a iniciativa de convidar o vice-presidente da República para o plantio da nova muda, surgiu logo após o processo de remoção da antiga árvore. Segundo ela, a planta antiga precisou ser removida no inverno, pois estava colocando em risco a estrutura do Hospital, mesmo após uma série de intervenções para tentar mantê-la. “Achamos mais do que justo que o vice-presidente, por ser militar e conhecer esta história e ainda por ser um cidadão bajeense reconhecido, fosse o responsável por este ato que representa um novo passo nessa história mais que secular do nosso Hospital Universitário”, comentou.

Nas raízes da história 

Figura relembrada hoje pelo gesto do replantio, Mallet nasceu em Dunquerque em 1801, e chegou ao Brasil 17 anos depois, fugindo do avanço de Napoleão Bonaparte pela Europa. Ingressou na vida militar em 1822 e, no ano seguinte, foi admitido no curso de Artilharia da Academia Real Militar.

Realizou o trajeto até o sul do país para participar da Guerra Cisplatina. Após o tratado de paz que encerrou o conflito, Mallet se estabeleceu na região, e casou com Joaquina Castorina de Medeiros, filha de um comandante bajeense, que combateu ao lado de Mallet.

Entre 1831 e 1851, esteve afastado do Exército - foi desligado do mesmo por ser estrangeiro - mas não se manteve longe dos combates. Durante a Revolução Farroupilha, lutou ao lado do Coronel João da Silva Tavares e, após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1º de março de 1845, retornou para a Rainha da Fronteira.

Em 1851, foi reintegrado, de forma definitiva, ao Exército Imperial, após convocação do Duque de Caxias para atuar na Guerra do Prata e, posteriormente, na Guerra do Paraguai.

Conforme relatado no Inventário Cultural de Bagé, de autoria da pesquisadora Elizabeth Macedo de Fagundes, enquanto residiu na Rainha da Fronteira, morou com o sogro, em uma estância na localidade do Quebrachinho, e, mais tarde, em uma residência mais próxima ao centro da cidade, que engatinhava rumo à urbanização, na época. Foi durante os anos em que residiu no local que realizou o plantio da árvore - cujo gesto será repetido hoje, quase dois séculos depois.

Vale lembrar que o local também abrigou, após a partida de Mallet, a primeira sede do Bagé Tênis Clube e, a partir de 1940, a antiga Casa de Saúde Dr. Mário Araújo. Inclusive, foi o médico fundador da instituição de saúde o responsável por manter a árvore plantada, décadas antes. Em 1988, um marco foi inaugurado no local, assinalando a história da árvore.

Visita à usina

Mourão também participa de visita à usina de oxigênio do Hospital Universitário - a primeira instalada no Rio Grande do Sul, em 2017, e a terceira do tipo a ser utilizada no país.

A usina garante pureza de 93% do oxigênio, com capacidade de produção de 12 metros cúbicos por hora, cerca de 8.760 metros cúbicos por mês. O processo é econômico, dentro dos princípios de eficiência energética. O equipamento tem outras vantagens: baixo custo de manutenção e estrutura compacta, exigindo apenas a área de 12m² para instalação.

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