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Seminário reúne lideranças para tratar sobre o futuro da mineração na região

Em 11/12/2021 às 08:30h

por Redação JM

Seminário reúne lideranças para tratar sobre o futuro da mineração na região | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Evento, em Bagé, mobilizou políticos e empresários em defesa de novos investimentos | | Foto: Tiago Rolim de Moura

O Complexo Cultural do Museu Dom Diogo de Souza, em Bagé, sediou, na sexta-feira, dia 10, debates realizados durante o  seminário “O futuro da mineração e a mineração para o futuro”, promovido pela Frente Parlamentar da Mineração e do Polo Carboquímico da Campanha. Durante todo o dia, várias palestras foram realizadas, abordando sobre a importância da mineração para o desenvolvimento econômico da região.

A abertura contou com deputado estadual, Paparico Bacchi, que preside a Frente Parlamentar da Mineração e Polo Carboquímico da Campanha, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, o presidente do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (Cideja) e prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, o presidente do Consórcio de Desenvolvimento do Pampa Gaúcho (Codepampa) e prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes,  o vereador de Candiota, Guilherme Barão,  que coordena o Fórum Regional de Manejo das Águas e Combate aos Efeitos das Estiagens, o deputado federal Afonso Hamm, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral em Brasília, o deputado federal Ubiratan Sanderson, e a secretária adjunta de Geologia Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Lilia Mascarenhas Sant' Agostino.

Durante a abertura, o prefeito Divaldo Lara salientou seu apoio à mineração, tanto no fosfato de Lavras do Sul como do carvão de Candiota como impulsionadores da economia regional. Ele salientou que as dificultades delimitadas pelas leis ambientais impedem o avanço da mineração, bem como o tombamento dos imóveis em Bagé estão 'engessando o crescimento da economia'. "Na próxima semana, devo entrar com um projeto na Câmara de Vereadores pedindo que os prédios sejam tombados individualmente, além da destituição do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico de Bagé (Compreb)", manifestou.

Folador, entusiasta do tema de implantação de novas termelétricas, e que tem um histórico de lutas no setor, ressaltou que as novas tecnologias não são poluidoras e que isso está comprovado nas pesquisas de monitoramento do ar de Candiota, considerado de excelente qualidade na medições atualizadas. "Queremos novas usinas e vamos percorrer todos os caminhos necessários para que isso aconteça. Preservamos o meio ambiente e as vidas. As térmicas são responsáveis por 15% da energia utilizada pelo povo gaúcho", exemplificou.

Já o prefeito de Lavras do Sul defendeu o fosfato para o desenvolvimento futuro e salientou que o projeto de mineração de Lavras do Sul foi impugnado pelo Ministério Publico pela ação de "uma minoria organizada". Ele destacou que a maioria dos produtos utilizados, citando como exemplo o carro e o celular, usam  produtos da mineração. "Precisamos desmistificar o equívoco que se cria em cima da mineração. Existe a escassez de fertilizantes, onde o fosfato é necessário em um país e região que vive da pecuária", enfatizou.

Por sua vez, Hamm salientou que é parceiro para o desenvolvimento do setor. Ele colocou o gabinete à disposição e disse que, desde que foi lançada a Frente que presidiu por 10 anos,  foram destravadas importantes ações de relevância para o carvão mineral junto com a Associação Brasileira do Carvão Mineral. O deputado mencionou que entre as conquistas estão a inclusão do carvão mineral no Leilão de Energia A-5, que possibilitou a concretização da UTE Pampa Sul em Candiota, e também foram realizados leilões periódicos e por fonte, atraindo investidores. "Cerca de 90% das reservas estão no Rio Grande do Sul e a maior parte em Candiota. A termelétrica a carvão é a que tem o menor valor, um megawatt por R$ 90, enquanto as usinas a gás custam mais de mil reais o megawatt", comparou.

O seminário contou com oito palestras. O presidente da Associação Brasileiro de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, falou sobre Mineração Pós-COP26. O diretor executivo da Copelmi Mineração, Roberto Faria, abordou a relação do projeto da UTE Nova Seival com o ambiente de transição energética. O presidente UTE Ouro Negro, Silvio Marques, palestrou sobre a perspectiva do desenvolvimento econômico através do carvão nacional. A importância da mineração do calcário na economia do Brasil foi a agenda da palestra do diretor Executivo do Sindicato da Indústria do Calcário do Rio Grande do Sul, Roberto Zamberlan.

Desenvolvimento sustentável
O deputado Paparico Bacchi salientou que, ao longo dos anos, o setor evoluiu, com as novas tecnologias para redução contínua dos impactos ambientais, incrementando segurança no processo de produção – desde a extração até a queima – reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável.  De acordo com o parlamentar, aproximadamente 90% das reservas de carvão mineral são localizadas em solo gaúcho. “Não é possível que o Brasil, rico em recursos naturais, seja tão dependente de insumos e matérias-primas externas”, argumentou.

O presidente do Sindicato dos Mineradores de Candiota, Hermelindo Ferreira, foi o mediador das palestras. Ele destacou que o desenvolvimento econômico da região só será impulsionado por meio da união de forças políticas na busca de incentivos e investimentos públicos no potencial mineral na região da Campanha. Ferreira afirmou que o Seminário é uma mobilização dos municípios da Campanha para promover o desenvolvimento da mineração na região.

O evento contou com o apoio da Prefeitura de Candiota, da Câmara de Vereadores de Candiota, da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, do Sindicato dos Mineiros, Sindicato dos Municipários de Candiota (Simca) e do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nivel Médio do Rio Grande do Sul (Sintec).

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