Estado
Assembleia Legislativa aprova reajuste do magistério
por Redação JM
O plenário da Assembleia Legislativa aprovou, ontem, o reajuste do subsídio do magistério estadual. A proposta recebeu 38 votos favoráveis e dois contrários (da bancada do Novo).
Conforme o governo, o subsídio fica reajustado em 32% a partir de 1º de janeiro de 2022, absorvendo, proporcionalmente, a parcela de irredutibilidade, não podendo a diferença entre a soma do subsídio com a parcela de irredutibilidade e a soma dessas mesmas parcelas após o reajuste resultar em valor inferior a 5,53% da parcela, mesmo índice aprovado para o piso regional.
Duas emendas foram apresentadas ao projeto, uma do deputado Pepe Vargas, do PT, e outra da deputada Juliana Brizola, do PDT. Elas não chegaram a ser deliberadas em função da aprovação de requerimento do líder do governo, deputado Frederico Antunes, do Progressistas, para preferência de votação apenas do texto original.
De forma escalonada, o reajuste varia de 5,53% a 32% e deve entrar na folha de pagamento de janeiro. “É preciso esclarecer para a sociedade que 86% da categoria não terá 32% de reajuste. Uma parte substancial vai pagar mais do seu próprio bolso do que os recursos postos pelo governo”, observa a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Desde o início das votações na Assembleia Legislativa, educadores(as) de diversas regiões do estado estiverem em vigília na Praça da Matriz. Além dos atos realizado às portas do Piratini, a categoria fez pressão aos deputados para que votassem a favor dos trabalhadores em educação.
O CPERS observa que 'o projeto ignora mais de 24 mil funcionários de escola, deixa quase dez mil educadores(as) aposentados(as) desamparados(as) e não concede a 86% dos educadores(as) o índice integral'.