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COVID-19

Municípios da região se mobilizam para o Dia C de vacinação neste sábado

Em 19/02/2022 às 08:00h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Municípios da região se mobilizam para o Dia C de vacinação neste sábado | COVID-19 | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação

O Estado está mobilizando municípios gaúchos e população para o Dia C de vacinação contra a Covid-19 em crianças, marcado este sábado, dia 19. Na região, Bagé, Aceguá e Dom Pedrito  participam da ação. Hulha Negra e Candiota, que contam com mais pessoas em área rural e já avançaram na imunização, não irão aderir à iniciativa.

Em Bagé, os postos de referência Sá Monmanny,  Centro Social Urbano, Arvorezinha, Castro Alves, Floresta e Caic vão estar vacinando crianças e adultos, da 9h às 15h. No Clube Comercial, a vacinação ocorre das 9h às 17h.

A Princesa da Fronteira irá aplicar as vacinas na Unidade Básica de Saúde do município e no Posto da Colônia Nova. As salas de vacinação estarão funcionando das 9h às 17h e haverá um ambiente lúdico para a esperar as crianças com jogos e materiais didático para colorir, relacionados à vacinação.

Dom Pedrito aplicará as doses contra Covid em crianças no Posto Central, das 8h às 12h. Podem ser vacinadas crianças de cinco a 11 anos, com ou sem comorbidades. A aplicação ocorre por livre demanda, a partir das 8h.

A Capital do Carvão, conforme o secretário de Saúde Fabrício  Moraes, tem uma situação atípica. A imunização é distribuída para várias localidades e não há como centralizar em um só local . “Temos vacinas em todos os postos, diáriamente. Com o quantitativo que o Estado manda não nos dá suporte para fazer mutirões nas nove UBS”, comenta.

Moraes explica que já foram realizados mutirões, tanto no posto central como nas localidades, até mesmo fora do horário. Esta semana, segundo ele, foi realizado um mutirão, das 17h h às 20h, e foram imunizadas cerca de 100 crianças com a primeira dose e cerca de 50 adultos entre D1, D2  e reforço. “Cerca de 98% do público-alvo infantil já foi imunizado. Não temos um grande público esperando vacina. O que falta para nós são imunizantes”, relata.

Em Hulha Negra, a situação é parecida. O município não irá aderir à campanha estadual porque o número de crianças imunizadas está dentro da meta. Segundo a assessoria de comunicação do Executivo, para realizar a vacinação no sábado, é necessário que haja um médico na unidade de saúde para realizar o acompanhamento e não há tempo hábil para chamar um profissional. “Os agentes de saúde já estão com todas as crianças cadastradas e está sendo seguido um cronograma que está dentro do prazo”, informa.

Até o momento, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações registra 259 mil crianças de cinco a 11 anos vacinadas no Estado, o que representa cerca de 27% da população estimada dessa idade (964 mil crianças). Há nos municípios doses suficientes para avançar na cobertura, pois mais de 875 mil foram distribuídas até agora.

Estratégias  Estaduais

A Secretaria Estadual de Saúde recomenda algumas estratégias para vacinação de crianças. Entre elas, a realização de busca ativa; atualização dos registros de doses aplicadas no sistema de informação; vacinação extramuros (Informe Técnico nº 7/2021/CEVS/SES/RS); sensibilização e orientação das famílias pelo agente comunitário de saúde (ACS); utilização dos meios de comunicação locais para divulgação da disponibilidade da vacina e da importância da vacinação; ampliação do horário de atendimento e em horários alternativos para a realização da vacinação, como no turno da noite e nos finais de semana, se possível.

Por que vacinar as crianças?

A Secretaria da Saúde alerta que, apesar de menor incidência, as crianças correm risco de apresentar casos graves e óbitos por Covid-19, além de ficarem suscetíveis a sequelas. Para exemplificar esses perigos, a chefe da Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, apresentou alguns tópicos sobre a vulnerabilidade da população infantil e o potencial impacto na população em geral.

O percentual de casos de Covid-19 em crianças, em comparação ao total da população, é hoje três vezes maior do que no início da pandemia. Enquanto em março de 2020 os registros em crianças representavam menos de 2% dos casos, em fevereiro deste ano está em mais de 6%, configurando uma tendência de aumento.

Comparando o maior pico da Covid-19 anterior ao atual, em março de 2021, a incidência na faixa etária dos cinco aos nove anos é quatro vezes maior. Considerando todas as faixas etárias, o atual cenário superou em quase 70% o pico do ano passado.

As faixas etárias de zero a 11 anos e de 12 a 19 anos passaram a representar uma proporção maior das hospitalizações em 2022 em comparação com anos anteriores. Enquanto no acumulado da pandemia essas idades significavam 0,6% das hospitalizações por causa da Covid-19, neste ano essa proporção passou para 6%. Foram registradas 235 internações por Covid-19 de crianças de cinco aos 11 anos no Estado, das quais nove evoluíram para óbito.

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