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Dia Mundial de Combate ao Câncer marca a luta contra a doença

Em 09/04/2022 às 08:02h

por Redação JM

Dia Mundial de Combate ao Câncer marca a luta contra a doença | Urcamp | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Unacon presta atendimentos na cidade | Foto: ArquivoJM

por Rômulo Rodrigues 

Acadêmico de Jornalismo da Urcamp 

 

O câncer é a segunda maior causa de mortes no mundo. E, no Brasil, a realidade não é diferente. Segundo levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 600 mil novos casos são diagnosticados no País por ano. Diante dos números, esta é uma pauta constante. Porém, ganha mais destaque nesta semana, pois o 8 de abril foi o Dia Mundial de Combate ao Câncer. 

A data foi instituída pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da OMS, para chamar a atenção de líderes políticos e de toda a sociedade em geral para o crescimento dos índices da doença. Além disso, também busca influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer. No Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Câncer é celebrado em 27 de novembro. 

A neoplasia, mais conhecida como câncer, é uma doença caracterizada por um crescimento anormal e desordenado nas células de determinado tecido do corpo. “Todo ser humano nasce com um fenômeno chamado apoptose. Apoptose é a morte programada da célula. Quando se tem câncer, existe uma desorganização”, explica Maurício Collares Araújo, médico oncologista, que trabalha no Centro Integrado de Oncologia e Mama (CIOM). 

O CIOM foi fundado em 2014. É um programa que tem como meta disponibilizar serviços como cirurgia oncológica, mastologia, urologia oncológica. Além de Bagé, o CIOM atende aos demais municípios que fazem parte da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde: Dom Pedrito, Pedras Altas, Aceguá, Candiota e Hulha Negra. “Por mês, temos a entrada de 80 pacientes novos. E são 500 consultas mensais, em média”, conta a enfermeira Luciana Etchegaray Correa. Antes, para ter uma consulta, os pacientes precisavam viajar mais de 200 km para serem atendidos em Pelotas ou Porto Alegre. 

Apesar do elevado número de casos, muitas pessoas conseguem superar o câncer, graças aos avanços da tecnologia; especialmente se o diagnóstico foi precoce, começando o tratamento da maneira mais ágil possível. “Eu tive LLA (leucemia linfoblástica aguda), foi entre os 19, 20 anos. Passei por um tratamento de radioterapia e quimioterapia, sendo que o tratamento de quimioterapia foi todo hospitalizado. Estive 60 dias internada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, uma referência”, afirma Francione Souza Pimenta, psicológa e paciente curada do câncer. 

Apesar de toda dor e sofrimento que o câncer traz para o paciente e também para seus familiares, Francione diz que esse processo lhe rendeu bastante aprendizado. “A doença serve para nós evoluirmos como ser humano. A gente aprende muito com as pessoas, porque sempre aparecem anjos na nossa vida. A gente aprende e também ensina”, relata. 

Muitos fatores de risco levam ao surgimento de câncer, como por exemplo, má alimentação e sedentarismo. “Se a gente puder, deve levar uma vida mais saudável possível, com controle da dieta, da gordura corporal, do IMC (Índice de massa corporal), praticar atividades físicas regularmente, não fumar, não se exceder no consumo de bebidas alcóolicas”, descreve o médico Maurício Collares Araújo. 

A doença 

Os cânceres são divididos em duas categorias: tumores benignos e malignos. Os tumores benignos crescem de maneira mais devagar e limitada por uma cápsula fibrosa. Cirurgias costumam ser feitas para retirar o tumor. O médico o extrai junto a um pedaço do órgão não atingido em volta. Como ele não tem a capacidade de se espalhar, o tratamento e a recuperação são mais tranquilos. Já nos tumores malignos, os genes que são designados para consertar danos no DNA e frear o surgimento de tumores falham, permitindo que uma célula anormal se reproduza. Essa célula anormal se multiplica com velocidade, tendo a capacidade de espalhar-se para outros membros adjacentes. As células cancerígenas invadem a corrente sanguínea e chegam a outros órgãos, ocorrendo uma metástase. 

Os cânceres mais agressivos são os do sistema digestivo, como estômago, pâncreas, esôfago e vesícula, já que impedem a alimentação do enfermo. A neoplasia mais prevalente nas mulheres é o câncer de mama (representa 29,7% das ocorrências). Entre os homens, o câncer mais corriqueiro é o de próstata (29,2% dos casos). Mas é um equívoco acreditar que o câncer atinge só os humanos. Todos os seres vertebrados estão suscetíveis a passar por essa doença. Em 2020, a conceituada revista científica britânica The Lancet publicou um artigo em que exibe um dinossauro com câncer. O câncer foi descoberto na fíbula (osso da perna) de um Centrosaurus apertus, um dinossauro com chifres que viveu de 76 a 77 milhões de anos atrás. O fóssil havia sido descoberto em Alberta, no Canadá, em 1989. 

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