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Bajeense é um dos idealizadores da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul
por Viviane Becker
Tendo o tenor bajeense Flávio Leite como um ícone da música erudita, estamos sempre atentos às novidades da área. A última notícia que ganhou repercussão no Estado envolve o lançamento da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul, que estreou em gala lírica no Theatro São Pedro, na última terça-feira, em Porto Alegre.
Lazlo Bonilla, Eduardo Knob, Daniel Germano, Carlos Rodriguez, Rosimari Oliveira, Laura de Souza, Eduardo Bighelini, Angela Diel e nosso querido Flávio Leite, integram a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS). Eles acabam de lançar esse movimento, que tem por objetivo promover e fomentar o canto erudito no Estado.
Visando aumentar as possibilidades no mercado de trabalho, os cantores líricos fundaram uma companhia de ópera que terá a satisfação de levar a arte ao público em geral. A ideia é ampliar o fomento à cultura operística circulando em todo o território gaúcho, com produções regulares de títulos e emprego de artistas locais. A expectativa é que sejam criados espetáculos de alta qualidade, com títulos tradicionais e novas obras. Os novos talentos do canto lírico do RS também serão valorizados.
A companhia já conta com 25 integrantes, de variados pontos do Estado. A primeira apresentação deve circular por algumas cidades, levando, com o projeto Ópera para Todos, o espetáculo Cavalleria Rusticana, obra-prima do italiano Pietro Mascagni (1863-1945). As empresas gaúchas também podem doar os seus impostos para a CORS e, assim, contribuir com a expansão deste projeto que veio para ficar. Certamente Bagé estará na rota da Companhia.