MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Região

Eletrosul contratará empresa para reavaliar imóveis das vilas Residencial e Operária

Em 28/04/2022 às 13:00h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Eletrosul contratará empresa para reavaliar imóveis das vilas Residencial e Operária | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Defensoria Pública do Estado avança com negociações para resolver situação dos moradores / Foto: Felipe Daroit - Ascom DPE/RS

A Defensoria Pública do Estado está avançando com as negociações para resolver a situação de cerca de 400 imóveis localizados nas vilas Residencial e Operária, de Candiota. A informação mais recente é que a CGT Eletrosul, proprietária das residências, já lançou um edital para a contratação de uma empresa que fará a reavaliação dos valores.

O defensor público dirigente do Núcleo de Defesa do Consumidor e Tutelas Coletivas do RS, Rafael Magagnin, salientou, em conversa com o presidente da presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Vila Residencial (AMAVR), Anderson Teixeira, que a Defensoria segue negociando com a estatal e que já houveram algumas sinalizações positivas, como a contratação dessa empresa que fará a reavaliação dos imóveis em um valor que seja condizente com a realidade e leve em conta a depreciação das casas.

A empresa realizou avaliações iniciais, mas agora serão desenvolvidas novas análises, com parâmetros diferenciados. Em fevereiro, a CGT Eletrosul chegou a realizar avaliações, mas os valores não condiziam com a realidade dos imóveis, na avaliação dos moradores.

Atualmente, mais de 400 famílias vivem na área e, ao longo desse período, já realizaram diversas melhorias nos imóveis, com utilização de recursos próprios. Algumas moram há mais de 60 anos nesses bairros. Outras, por sua vez, investiram quase R$ 400 mil em reformas e manutenção.

Possibilidade de financiamento

Além da reavaliação, a DPE comunicou, nesta semana, outra possibilidade de alternativa para que os moradores adquiram os imóveis: trata-se de um financiamento junto à Caixa Econômica Federal. Para tanto, a própria Defensoria está fazendo um levantamento das pessoas interessadas para que o banco analise uma linha de crédito especial. "É importante destacar que, no momento, ainda não é necessário que nenhum morador tome qualquer providência. O que aconselhamos, no momento, é que seja preeenchido o formulário e que se aguarde até que tenhamos novas informações sobre os próximos passos", frisa trecho de publicação assinada por Magagnin.

Entenda o caso
No final de julho de 2021, a partir da notícia da possível ocorrência de leilão para alienação dos imóveis, representantes da Administração Superior da DPE/RS se reuniram com autoridades locais e moradores para discutir o assunto.

Na ocasião, ficou definido que a Defensoria, junto com a Prefeitura de Candiota e a Procuradoria-Geral do Município, fariam um levantamento da situação das famílias, colhendo a pertinente documentação, para posterior avaliação da melhor estratégia de atuação para manter os moradores em seus lares.

Histórico
Por volta dos anos 1970, a CEEE ofereceu as casas aos seus funcionários, para que residissem mais próximos ao trabalho. Até o início dos anos 1990, a empresa fazia manutenção nas casas, como corte de grama, troca de chuveiro, entre outras. Depois disso, os próprios moradores passaram a cuidar das residências, uma vez que a estatal, nas palavras deles, abandonou as casas.

Além da deterioração normal, causada pela ação do tempo, diversas moradias estão com rachaduras, provocadas pelas detonações realizadas em uma mina próxima à Vila Residencial. A usina ainda emana cinzas que, somadas às intempéries, podem eventualmente causar corrosão nas residências.

O argumento usado em defesa dos moradores é de que, se não fosse por eles, muitas casas já teriam desabado, uma vez que a empresa não fez manutenção durante décadas.

Galeria de Imagens
Leia também em Região
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br