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Cidade

Bajeenses relatam prejuízos ocasionados pela falta de energia elétrica

Em 30/04/2022 às 12:33h
Melissa Louçan

por Melissa Louçan

Bajeenses relatam prejuízos ocasionados pela falta de energia elétrica | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Reprodução /JM

A instabilidade no fornecimento de energia elétrica durante esta semana ocasionou uma série de danos para os bajeenses. Mesmo quem teve a energia reestabelecida, teve de tomar cuidado com as quedas de luz que ocorreram durante a semana. A situação já instável em alguns pontos da cidade se agravou com o temporal do dia, 22, quando mais de 30 mil unidades consumidoras ficaram sem luz. Desde então, alguns pontos estão com fornecimento intermitente de energia.

No mercado de propriedade de Diego Mendes, por exemplo, o prejuízo foi superior a R$ 25 mil. Ele conta que a energia caiu na manhã da última terça-feira  e permaneceu em meia-fase até o final da manhã de quinta-feira. Ou seja, foram mais de 48 horas sem energia para abastecer os equipamentos do mercado, localizado no bairro Menino Deus.

Durante esse período, os freezers descongelaram e Mendes perdeu cerca de 50 quilos de alimentos - principalmente sorvetes, que são mais sensíveis e tendem a descongelar mais rápido. Ele conta que o estrago só não foi maior porque as câmaras frias seguraram a temperatura das carnes. “Mas foi por pouco. Mais algumas horas poderiam dar problema”, destaca.

Além do prejuízo com a quantidade de alimentos perdidos, o empresário também perdeu três computadores e dois freezers, e permaneceu sem poder atender normalmente em seu comércio durante todo o período.

O comerciante explica que, inclusive, solicitou a um eletricista para verificar a situação, a fim de buscar solução por conta e evitar maiores estragos. Contudo, após a avaliação realizada pelo profissional, foi informado de que apenas a CEEE - Grupo Equatorial poderia restabelecer a situação.

Conforme conta, após inúmeras chamadas e solicitações que não foram atendidas, a situação só normalizou na manhã de quinta-feira, após ir pessoalmente na sede do serviço, solicitando o conserto necessário. 

Mendes adianta, inclusive, que já está organizando os documentos necessários para solicitar ressarcimento da Ceee-Grupo Equatorial.

Na residência da professora aposentada Helenise Antunes, a instabilidade da rede elétrica também trouxe prejuízos. Moradora do bairro Aeroporto, permaneceu 28 horas com fornecimento instável.

Ela conta que com as quedas constantes de luz, o compressor novo de água queimou. O equipamento custa cerca de R$ 800 e havia sido quitado há pouco pela família.

Mas a situação não é inédita no bairro, a instabilidade da energia já é papo conhecido entre os moradores. Helenise conta que arcou com danos em outras situações anteriores, com a queima de duas resistências de chuveiro, cada uma com custo de R$ 80. Além disso, a aposentada teve de providenciar um respirador a pilha para o aquário que mantém em casa, já que a cada falta de luz, tinha de soprar por um canudo para garantir água para os peixes. “Aqui no bairro, a situação é caótica com a falta de luz permanente. Não sei o que acontece. Já cansei de ligar e enviar email para a Equatorial”, conta.

No caso da arquiteta Tais Maciel, a situação ocasionou um sério atraso no cronograma de trabalho, após passar mais de 24 horas sem eletricidade, no bairro Santa Cecília. A questão foi resolvida no início da tarde de quinta-feira, mas deixou um acúmulo de tarefas para a profissional, que atua em home office.

Mas além do atraso do cronograma de trabalho, que impossibilitou apresentações e entregas de projeto programadas para essa semana, a falta de luz também interferiu diretamente na saúde da arquiteta. Isto porque Tais necessita de realização diária de nebulização devido a um problema respiratório.

Ela relata que durante o período, a energia chegou a retornar, algumas vezes. Contudo, sempre retornava fraca e caia em seguida. “Aí realmente não tinha segurança  para ligar nenhum aparelho. Hoje (quinta-feira), por exemplo, a luz voltou por um período, e eu liguei o computador. Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, faltou luz e se desligou tudo aqui”, relata.

Grupo Equatorial informa que dobrou número de equipes em serviço

Questionada sobre a situação, através da assessoria de imprensa, o Grupo Equatorial informou que ainda está trabalhando para resolver as questões de falta de energia. A empresa informou que dobrou o número de equipes em campo, chegando a mais de 200 unidades trabalhando desde o início das chuvas para normalização dos serviços. 

Os clientes que desejam solicitar ressarcimento por danos à aparelhos elétricos e eletroeletrônicos, seguir as orientações da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, que deve ser realizada através das seguintes formas: diretamente nas agências de atendimento (de segunda a sexta, das 8h às 17h), no site da empresa ou, ainda, através do telefone 0800 721 2333.

O Grupo Equatorial pode optar pela verificação no local do equipamento danificado, devendo informar ao consumidor a data e o horário da visita. O prazo máximo para realização desta checagem é de 10 dias, contados a partir da data da solicitação do ressarcimento. Após a vistoria ou liberação da vistoria, o cliente deve apresentar um laudo de orçamento de empresa autorizada para conserto ou dois laudos e orçamentos, no caso de ser uma empresa especializada, referente ao conserto do aparelho danificado. A distribuidora deve informar ao consumidor o resultado da solicitação de ressarcimento, em até 15 (quinze) dias contados a partir da data da apresentação dos laudos e orçamentos.

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