Região
CGT Eletrosul e Fundação Luiz Englert realizam biomonitoramento em Candiota
por Redação JM
A CGT Eletrosul, em parceria com pesquisadores e técnicos da Fundação Luiz Englert, vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvem um Programa de Biomonitoramento Ambiental na Termelétrica Candiota III (Fase C). O trabalho é uma condicionante da Licença de Operação da usina, executado em campanhas trimestrais, observando as variáveis nas quatro estações climáticas do ano.
A empresa informa que diante da amplitude da pesquisa e das perspectivas de avaliação contínua da biodiversidade no entorno do empreendimento, apresentará uma série informativa para acompanhar os desdobramentos desse trabalho. Na semana passada, o tema qualidade das águas surge como tópico, segmentado por: águas superficiais e subterrâneas, e sedimentos.
A pesquisa em andamento avalia os parâmetros físicos, químicos e biológicos da água, além de sua toxicidade para três níveis tróficos, referentes à algas, crustáceos e peixes. Os fluidos subterrâneos também passam por monitoramento, mediante a coleta de amostras periódicas de 16 poços ativos.
Ainda de acordo com a CGT Eletrosul, há também estudos conduzidos para examinar as concentrações de metais e metalóides (arsênio) na água, e sedimentos de montante e jusante no Arroio Candiota. A qualidade dos elementos e seus afluentes é avaliada por intermédio de indicadores de contaminação, acúmulo e risco ecológico de metais pesados.
Os resultados, desde 2004, foram obtidos com base em coletas de oito locais e estações, exercidas trimestralmente, para indicar as concentrações médias dos metais em água e nos sedimentos superficiais de fundo do Arroio Candiota.