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Região

Projeto em Lavras do Sul pode reduzir demanda por fertilizantes importados, diz Águia Fertilizantes

Projeto Três Estradas tem capacidade de produzir 300 mil toneladas de fosfato natural por ano

Em 07/05/2022 às 16:11h

por Redação JM

Projeto em Lavras do Sul pode reduzir demanda por fertilizantes importados, diz Águia Fertilizantes | Região | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Empreendimento aguarda definição sobre Licença de Instalação |Foto: Divulgação

O Brasil é um dos quatro países que mais utilizam fertilizantes no mundo, importando mais de 80% do produto que consome. E a dependência do agronegócio brasileiro por fertilizantes importados ficou ainda mais evidente com o conflito entre Rússia e Ucrânia, que elevou os custos e gerou uma indisponibilidade dos insumos, colocando em risco a produtividade agrícola por aqui. Em meio a este cenário, um projeto da Águia Fertilizantes para produção de fosfato natural no Rio Grande do Sul aguarda decisão da Justiça para começar a operar.

Trata-se do Projeto Fosfato Três Estradas, que prevê a instalação de uma mina a céu aberto e uma unidade para beneficiamento de fosfato no município de Lavras do Sul, com capacidade para fornecer até 300 mil toneladas do produto por ano, volume capaz de atender cerca de 12% da demanda de fosfato de um dos maiores estados produtores do Brasil.

Segundo o CEO da Águia Fertilizantes, Fernando Tallarico, quando estiver em operação, o projeto irá ofertar aos produtores rurais um fosfato de qualidade, eficiente, ambientalmente amigável e com ótimo custo-benefício. “O Fosfato Natural será 100% nacional, produzido em terras gaúchas e destinado ao mercado regional com preços competitivos”, diz. O executivo comenta ainda que o empreendimento já recebeu investimentos da ordem de R$ 80 milhões. Somente para as obras, estão previstos mais R$ 30 milhões.

“O Projeto Fosfato Três Estradas nasceu a partir da descoberta da primeira jazida de rocha fosfática no Rio Grande do Sul. A Águia iniciou os trabalhos de pesquisa em 2011 e, desde 2015, ano em que começaram os primeiros estudos ambientais, o licenciamento do projeto vem avançando. Em 2019, recebemos a licença prévia e tomamos a decisão de produzir o Fosfato Natural. Agora aguardamos a obtenção da licença de instalação para que, em um período de oito a dez meses, a planta entre definitivamente em operação”, explica Tallarico. 

Este pedido de instalação foi encaminhado pela Águia à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em janeiro de 2021. Meses depois, em julho, uma ação pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) na 1ª Vara de Bagé pediu a suspensão da licença prévia. O MPF questionou o impacto do projeto sobre pecuaristas da região, tópico já estudado extensamente pela companhia. O pedido de liminar não foi reconhecido e possibilitou a retomada do processo de licenciamento. A Águia e a Fepam aguardam o julgamento do mérito da ação, que, de acordo com Fernando Tallarico “está chegando em sua fase final”. 

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