Fogo Cruzado
Relator deve promover ajustes na proposta de auxílio ao setor do transporte
por Redação JM
Em audiência com dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o deputado federal Isnaldo Bulhões, do MDB de Alagoas, afirmou que ajustes devem ser feitos no projeto de lei que deve destinar R$ 5 bilhões para o financiamento da gratuidade oferecida a idosos no transporte público urbano. Bagé e Candiota podem receber recursos através da proposição que depende da aprovação dos deputados federais.
Entre os pontos que serão alinhados no texto estão o montante dos recursos e na partilha entre estados e municípios. “Queremos fazer combinado com os prefeitos e vamos discutir com o relator e autores do projeto no Senado”, afirma Bulhões, que é relator do projeto na Câmara dos Deputados. Pela projeção da FNP, e sem as modificações que podem ocorrer, Bagé poderia receber pode receber R$ 5.082.984, enquanto Candiota pode receber R$ 267.242.
Na avaliação do presidente da FNP, Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju, Sergipe, a reunião realizada na semana passada foi positiva. Ele afirma que a expectativa é por melhorias no texto para aprimorar o sistema de transporte público no país. “Ficamos muito animados, porque o deputado firmou um compromisso conosco de apresentar o relatório até a próxima semana para, até o final de maio e início de junho, o projeto ser votado pelo Congresso Nacional”, afirma.
Edvaldo enfatiza que, se aprovado, o projeto será ‘o primeiro passo para a recuperação do sistema de transporte público coletivo do país’. “É uma injeção de R$ 5 bilhões no sistema, a partir do pagamento da gratuidade, que, inclusive, é muito importante porque assegura um direito constitucional aos idosos. Além disso, esses recursos contribuem para que a gente não conceda um reajuste muito elevado da tarifa, o que já está se presumindo em diversas cidades”, pontua.
O presidente avalia, ainda, que ‘a única maneira de evitar esse impacto para o trabalhador é a aprovação deste projeto e vamos trabalhar, cada vez mais, para enfrentar essa crise que prejudica, sobretudo, àqueles que dependem do transporte coletivo diariamente’.