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Cidade

Da liberdade de empreender à equidade de gênero

Em 25/06/2022 às 07:54h

por Redação JM

Da liberdade de empreender à equidade de gênero | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Letícia fala de desafios em atuar com artes plásticas |Foto: Lívia Monteiro/EspecialJM

por Lívia Monteiro e Richar Borges

Acadêmicos de Jornalismo da Urcamp

O empreendedorismo feminino vem crescendo cada vez mais. As lutas constantes em prol à garantia dos direitos das mulheres, que visa a igualdade de gênero para com os homens, proporciona, também, a quebra de conceitos estabelecidos pela sociedade.

Embora as mulheres representem cerca de 52% da população, existem vários obstáculos a serem enfrentados para que as oportunidades sejam de maneira justa. É importante destacar que o empreendedorismo feminino é fundamental para a geração de um ecossistema econômico, que propicie o surgimento de novas empresas. Já que as iniciativas advindas pelas mulheres colaboram para a construção de uma sociedade igualitária, na medida em que geram oportunidades a este público.

Assumir o próprio negócio é uma forma de empoderamento e de ascensão para cargos de liderança. De acordo com os dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), o número de empreendedoras cresceu 40% em 2020, chegando a 30 milhões no total, sendo equivalente a quase metade do mercado empreendedor (48,7%), segundo informações da RME. Estes dados também podem ser evidenciados no interior do Rio Grande do Sul. A cidade de Bagé presencia, nestes últimos anos, novos empreendedorismos femininos. Diferente são as áreas de atuação, desde lojas físicas até atendimento online.

Como é o caso da empreendedora, de 23 anos, Sanara Goggia, que começou a apostar no empreendedorismo inicialmente apenas para ter uma renda extra. A jovem, que abriu uma loja de roupa com o seu nome em 2020, relata que se surpreendeu com os resultados das vendas logo nas primeiras semanas do negócio. Com uma loja física no centro de Bagé, Sanara explica que o ramo se torna desafiador, pois administra tudo sozinha, no qual fica responsável pela reposição das roupas que compra em São Paulo.

Em contrapartida, para a artista plástica, de 24 anos, Letícia Cimirro, o artista sofre com a valorização, tão quanto com a concretização de seu público. “As pessoas pagam caríssimo em algo com duração relativamente pouca, e não gostam de pagar um valor justo em uma pintura exclusiva, como geralmente é o caso das encomendas. Lembro que várias vezes acabava cobrando apenas o valor do material, por medo de não ter encomendas”, destaca a pintora, que, além disso, tem aberto seus horizontes e se arriscado no mundo das tatuagens. “Agora também faço tatuagem e o mínimo apoio incentiva. Além disso, tenho meu ateliê, para mim é uma conquista enorme. Continuo também com as aquarelas/pinturas”, pontua.

Entretanto, os desafios enfrentados pela artista não se restringem ao empreendedorismo por si só, pois, para Letícia, a trajetória feminina é cercada de dificuldades. “Ser mulher na vida já é mais uma luta para chegar aonde homens chegam com mais facilidade. A mulher é tão boa quanto o homem, mas acaba sendo mais ‘apagada’. Os homens acabam tendo muito mais convites e privilégios como suas mostras em exposições artísticas, por exemplo. Existem muitas mais pinturas de mulheres nuas, do que de mulheres expondo seu trabalho”, pontua a artista.

Já para a estudante de Jornalismo e empreendedora digital, Milena Saraiva, a recepção do público foi mais acessível, levando em consideração que os produtos ofertados pela mesma são culturalmente associados ao universo feminino, como produtos de maquiagem e cosméticos. “Acredito que por ser um ramo mais consumido pelo público feminino, ele acaba não tendo tanto preconceito, porque as pessoas já esperam que esses produtos sejam vendidos por uma mulher”, avalia.

Milena destaca que suas principais dificuldades foram em relação ao ambiente virtual, fazer com que as pessoas fossem até o teu negócio, de maneira que tivesse um conteúdo atraente. Ela ressalta o incentivo a outras pessoas, de também abrirem seu próprio negócio. “A maioria das pessoas tem vontade de ser seu próprio chefe. Porém, às vezes, temos medo de começar e não dar certo, mas, na verdade, temos que tentar. E se não der certo, tentamos de novo”, finaliza a empreendedora. 

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