Esportes
Técnico do Guarany expõe fatores de goleada na estreia no Gauchão Feminino

por Yuri Cougo Dias
Os elásticos 13 a 0 que o Guarany sofreu para o Flamengo, na tarde de domingo, dia 31, em Tenente Portela, pela estreia do Gauchão Feminino, repercutiu nas redes sociais. Como forma de esclarecer os fatores que, na visão dele, influenciaram a goleada, o técnico Cleo Moura concedeu entrevista ao JM.
De início, Moura reconheceu que, embora qualquer adversidade, o resultado foi exagerado. Contudo, cita alguns acontecimentos. O primeiro é a qualidade do adversário: o Flamengo disputou neste ano o Brasileirão A-3, tendo chegado até as oitavas de final. Mas falando do time do Guarany, o treinador afirma que o desgaste com a viagem atrapalhou bastante. “Saímos para viajar no sábado, às 23h, chegamos às 8h30min na cidade e direto, tomamos café da manhã. Depois, ficamos numa praça até a hora de almoçar. Várias atletas não conseguiram dormir. Fomos num micro-ônibus apertado. No aquecimento, duas meio-campistas sentiram e foram no sacrifício”, relata.
A equipe também tinha cinco desfalques de atletas titulares. “Nosso time ficou com estatura muito baixa. Várias meninas estrearam em Campeonato Gaúcho. Nossa zaga nunca tinha treinado junta. E o nervosismo atrapalhou muito, principalmente nos primeiros gols. Isso não é desculpa, mas é a realidade do que aconteceu. O Flamengo é a melhor equipe do interior disparado. Tem atletas de SC, Porto Alegre e região Serrana. Elas veem na sexta-feira, ganham estadia, alimentação e as passagens para vir. É um projeto muito sério e bem treinado”, frisa.
Agora, o Guarany volta a campo no dia 14 de agosto, às 15h, contra o Elite, de Santo Ângelo, fora de casa. Depois, pelo returno no dia 21, às 15h, enfrenta mais uma vez o Elite, no Estrela D’alva. Por fim, o Flamengo, no Estrela D’alva, com data a ser definida. Dos três times, dois se classificam para a segunda fase, que será jogada num formato de hexagonal.