Campo e Negócios
Bagé sediará evento destinado a alavancar produção de cordeiros
Data de realização, conforme divulgado, será no dia 23 de agosto
por Redação JM
A Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio Grande Sul (Fetar-RS) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) iniciaram, na semana passada, a busca de dados e informações junto aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, em especial Bagé e Sant'Ana do Livramento, inicialmente, em entidades como a Embrapa, para a realização de uma oficina sobre a Cadeia do Cordeiro na Região de Alto Camaquã. A data de realização, conforme divulgado, será no dia 23 de agosto, em Bagé.
A intenção é debater com todos os atores da cadeia oportunidades de desenvolvimento, desde o assalariado, que depende do sucesso da atividade do empregador, até o frigorífico. Todos os agentes serão convidados a participar deste trabalho, anunciou a Fetar-RS.
O diretor-financeiro da Federação, Denílson Aguiar, explica que o objetivo da oficina é atualizar dados, debater os problemas e desafios para, em seguida, sair em busca de aporte financeiro para alavancar a cadeia produtiva do cordeiro. "Não temos dúvidas de que será uma ótima oportunidade para o trabalhador, o pecuarista familiar, o empresário, enfim, a economia da região como um todo", justifica o dirigente.
O economista Ricardo Franzoi, do DIEESE, explica que serão ainda debatidos os desafios que permanecem e oportunidades criadas como resultado de um primeiro diagnóstico na cadeia do cordeiro realizado entre os anos 2015-2017. Além disso, devem ser estabecidas indicações ao Ministério de Desenvolvimento Regional alternativas para serem incorporadas num plano de políticas públicas de apoio a projetos para estruturação e dinamização de atividades produtivas ao desenvolvimento da Rota do Cordeiro Alto Camaquã. Neste sentido, o deputado Elvino Bohn Gass é autor de uma emenda solicitada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados Rurais (CONTAR).
Franzoi destaca que as experiências mostram que a participação tem maior sucesso à medida que os processos de construção do diagnóstico são compartilhados e a comunidade se reconhece na indicação de projetos para um plano de ação de desenvolvimento do território.