Campo e Negócios
Unidade da Marfrig de Bagé conquista nota máxima em certificação
Resultado foi obtido após a unidade passar por auditoria não anunciada
por Redação JM
A unidade da Marfrig em Bagé alcançou nota máxima (AA) na auditoria de certificação BRCGS (Brand Reputation Through Compliance), referência global em segurança e qualidade dos alimentos. O resultado foi obtido após a unidade passar por auditoria não anunciada durante uma semana, ou seja, conduzida por terceira parte e sem aviso prévio, o que demonstra o comprometimento da empresa a todo momento.
Os grandes grupos de varejo da Europa exigem certificação BRCGS para empresas que querem vender produtos alimentares para o continente. Para viabilizar a certificação nesta norma, uma empresa de terceira parte independente certifica a qualidade do processo e o sistema de segurança do alimento do estabelecimento. Clientes do Chile, dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes também exigem a certificação.
"O resultado alcançado pela unidade de Bagé na certificação BRCGS permite à Marfrig fortalecer suas relações com os mais importantes mercados globais e reforça o compromisso da companhia com o controle efetivo dos processos internos, a minimização de riscos e a cultura de segurança do alimento", enalteceu a empresa, em nota.
Receita de R$ 32,5 bilhões no segundo trimestre
A Marfrig apresentou, na segunda-feira, dia 14, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seus resultados fiscais relativos ao segundo trimestre de 2023. Os números consolidam as informações contábeis e financeiras das Operações América do Sul e América do Norte da companhia, assim como os da BRF.
Neste segundo trimestre, a receita líquida consolidada da Marfrig atingiu 32,5 bilhões de reais. O Ebitda Ajustado (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 2,3 bilhões de reais e a margem Ebitda de 7,1%. O fluxo de caixa operacional, um importante indicador da indústria, chegou a 2,4 bilhões de reais.
Os investimentos consolidados da Marfrig no período totalizaram 1,1 bilhão de reais. Desse total, 430 milhões se referem a recursos para as operações da América do Norte e América do Sul, para manutenção do parque fabril das operações bovinas (190 milhões de reais) e para projetos de crescimento orgânico (240 milhões de reais).
A proteína bovina – foco das operações da Marfrig na América do Sul e na América do Norte – representou 63% da receita líquida total da companhia no trimestre. Produtos derivados de proteínas de aves e suínos – mercados nos quais a BRF está entre as líderes globais – tiveram uma participação de 37% nas vendas. “Mesmo com os desafios do cenário internacional do mercado de proteínas, todos os segmentos de negócios da Marfrig alcançaram performances robustas e acima da média do mercado no período”, diz Marcos Molina dos Santos, fundador da Marfrig e presidente dos Conselhos de Administração de Marfrig e BRF. “Mais uma vez, demonstramos nossa capacidade de operação, de ganhar continuamente eficiência, e nossa resiliência diante de diferentes cenários", completou.
No início de julho, a Marfrig também ampliou os investimentos na BRF, após o aporte de 1,8 bilhão de reais via oferta subsequente de ações (follow-on). A participação da Marfrig na empresa permaneceu em 33,3%.