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Campo e Negócios

Baixa comercialização de lã afeta pequenos e médios pecuaristas em Dom Pedrito

Em 07/09/2023 às 07:56h
Joice Cougo Nunes

por Joice Cougo Nunes

Baixa comercialização de lã afeta pequenos e médios pecuaristas em Dom Pedrito | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar

A Associação de Criadores de Dom Pedrito (Acodope) lançou um manifesto, em 28 de agosto, para alertar as autoridades sobre a baixa comercialização de lã que afeta os pequenos e médios pecuaristas familiares no município. Além da entidade, o documento também é apoiado pela Prefeitura e os sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais.

De acordo com um levantamento da Inspetoria Veterinária Municipal e da Emater/RS-Ascar, a comercialização da lã com micragem acima de 26 está em declínio desde o início de 2020. Os dados estimaram que o município tinha aproximadamente 150 mil quilos de lã estocados até julho de 2022, com a previsão de mais 400 mil kg na safra de 2023, totalizando mais de 550 mil kg de lã estocados nas propriedades, sem compradores à vista.

A crise não é apenas financeira, mas também social, pois atinge as famílias que dependem da ovinocultura, tanto para autossustento, quanto para fonte de renda. 

Segundo o presidente da Acodope e extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Tomás Ademir Silva Machado, cada instituição envolvida está entregando o manifesto para as autoridades relacionadas às respectivas áreas, sem datas e reuniões definidas. “A gente está apavorado por uma política pública, que tem que surgir, principalmente, para os pequenos e médios produtores, porque o problema é sério”, ressalta.

O secretário municipal da Agricultura, Antonio Carlos Vicente e Silva, explica que, em reunião com Machado, perceberam a dificuldade da ovinocultura permanecer como fonte de renda de diversos pecuaristas. “Depois que as exportações do mercado da lã grossa para fora do país fecharam (a lã fina está com mercado), a comercialização virou um caos. Esperamos que com esse movimento, juntamente com os outros municípios, consigamos uma solução para esse tipo de lã”, ressalta.

A produção de ovinos está dentro do esperado na propriedade dos pecuaristas familiares, Odete e Sigrid Montardo. A partir de 2019, Sigrid observa que a lã extraída não tem gerado renda suficiente para pagar o esquilador. “Vendemos a lã de 2021 e 2022 que estavam estocadas no galpão pelo preço de R$2,00. Estamos pensando em criar só para o consumo da propriedade”, analisa a produtora, que se questiona sobre o que fazer com os 800 kg de lã gerados por ano.

Após o dia 20 de setembro, prazo estimado para a entrega do documento aos governantes estaduais, Machado considera lançar outro manifesto que abrangerá toda a região da Campanha.

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