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Campo e Negócios

Perspectiva da Conab aponta para recuperação de área de arroz e feijão

Evento ‘Perspectivas para a Agropecuária’ foi realizado terça-feira, em Brasília

Em 21/09/2023 às 07:00h

por Redação JM

Perspectiva da Conab aponta para recuperação de área de arroz e feijão | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Francisco Stuckert/Conab

Após seguidos anos de registro de redução de área, duas importantes culturas para o abastecimento interno e segurança alimentar no país apontam para uma recuperação no plantio. De acordo com a 11ª edição das Perspectivas para a Agropecuária - Safra 2023/24, os agricultores deverão destinar maior área para semeadura de arroz e feijão. A publicação, divulgada terça-feira (19) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta ainda que a produção de grãos na safra 2023/24 deve chegar a 319,5 milhões de toneladas. Se concretizado, o volume se coloca como o 2º maior já colhido na série histórica, contribuindo para a garantia do abastecimento e para a geração de divisas, por meio das exportações.

“Temos uma projeção de produção menor do que o total consolidado na safra que se encerrou, mas é uma perspectiva inicial superior ao que registramos neste mesmo evento ano passado. Isso indica que podemos ter outra safra recorde, a depender dos ajustes que realizaremos durante o desenvolvimento das culturas. Se não for a maior safra, será a segunda maior safra da história”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto, ao frisar: “Nossa preocupação central, apesar da safra recorde neste ano, foi com a redução da área plantada do arroz e feijão, a menor dos últimos 47 anos. O estudo que hoje apresentamos traz agora uma boa notícia, que é a melhoria da área plantada desses dois alimentos, sinalizando que teremos mais comida na mesa do brasileiro".

Para o arroz, o incremento na área plantada é influenciado tanto pela expectativa de melhora no cenário de preços, que aliada a uma redução de custos traz uma perspectiva de melhor rentabilidade para os produtores e produtoras. “Além disso, o fenômeno El Niño tende a influenciar em uma provável redução de área de soja em áreas baixas em razão da expectativa de maior intensidade das chuvas. Com isso, o produtor tenderá a priorizar o arroz, que é mais resistente à inundação”, explica o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia, Silvio Porto.

Diante deste cenário, a Companhia prevê que haja expansão de área em torno de 10,2% na próxima safra e incremento de produtividade de 2,4%. Essa combinação de fatores resulta em uma projeção de crescimento de 12,8% no volume produzido de arroz pelo Brasil, totalizando uma safra nacional de 11,3 milhões de toneladas.

Também é esperada uma alta na área semeada de feijão, comportamento que pode ser explicado, em parte, pela expectativa de melhor rentabilidade frente às culturas concorrentes, como soja e milho, pelo retorno mais rápido do investimento devido ao ciclo mais curto da cultura, entre outros fatores. No entanto, este aumento da área plantada não será acompanhado de uma melhora produtiva, uma vez que se  projeta uma queda na produtividade média das lavouras brasileiras, sobretudo em razão da probabilidade de ocorrência de El Niño.

Soja

Para a soja, mesmo com os preços nacionais sob pressão baixista e perda na rentabilidade, a oleaginosa continua sendo uma cultura de elevada lucratividade e liquidez, o que influencia em uma expectativa de aumento de área no próximo ciclo, podendo alcançar 45,3 milhões de hectares. A produtividade média das lavouras brasileiras também tendem a um acréscimo de 2,22%, projetado para 3.586 quilos por hectare, o que resulta numa expectativa de um novo recorde para a produção de 162,43 milhões de toneladas.

“A tendência de preços baixos está associada a um choque de oferta, no qual estima-se uma produção mundial de soja para 2024 muito superior à demanda. Ainda assim, a rentabilidade se apresenta mais positiva, devido principalmente pela redução nos custos de produção, em especial na queda de mais de 48% dos fertilizantes”, analisa o gerente de Produtos Agropecuários, Sérgio Roberto Santos.

 

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