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Esportes

A “profecia” da Copa do Brasil

Em 29/11/2024 às 09:40h
Yuri Cougo Dias

por Yuri Cougo Dias

A “profecia” da Copa do Brasil | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Cleo Coelho levantou possibilidade em rebaixamento de 2017 - Foto: Sergio Galvani/Especial JM

por Yuri Cougo Dias

Profecias. Palpites. Ou apenas fanatismo. Que o futebol é um mundo cheio de superstições que transcendem as barreiras da razão mais lúcida, todos que se envolvem sabem. A lógica e o trabalho são pilares fundamentais para o desenvolvimento de uma gestão e para os resultados dentro de campo. Mas, para entender realmente o que está em jogo naqueles 90 minutos, não há outra forma senão imergir nesse sentimento que, para muitos, carrega o mesmo teor de uma doutrina religiosa.

Essa é a mística do futebol e seu ambiente sagrado. E, como qualquer ambiente que transcende as barreiras racionais, há profecias que, aos olhos do presente, podem ser tratadas como ideias absurdas, que beiram até a estupidez no momento em que são pronunciadas. Mas passam-se os anos, e aquele sonho, ou delírio de alguém, torna-se real. É o caso da “profecia” de Cleo Coelho de ver o Guarany jogar uma Copa do Brasil.

Para quem passou a acompanhar o futebol bajeense agora, esse assunto parece normal, pois não há um dia sequer em que a imprensa local ou as ruas da cidade não comentem sobre isso. Mas, se essa discussão fosse levantada em 2017, será que alguém levaria a sério? Também não há como condenar quem risse ou não acreditasse em tal hipótese, pois o gosto da derrota era amargo e a situação do clube beirava o declínio.

O ponto central dessa história está situado no dia 6 de maio de 2017. Precisando de uma vitória, o Guarany não conseguiu sair do 0 a 0 com o São Gabriel, na casa do adversário, e retornou à amarga Terceirona Gaúcha. Um clube que ostentava em seu muro o feito de ser o único do interior bicampeão gaúcho não conseguia sair do ciclo vicioso de segunda e terceira divisão. Ciente da tragédia daquele jogo, o presidente Tato Moreira sabia que a viagem de volta para casa seria uma eternidade. Afinal, não era possível pensar positivamente naquele momento. Mas um lampejo de luz surgiu em meio àquele clima obscuro da derrota.

Em um cenário totalmente adverso, o diretor Cleo Coelho se aproximou de Tato e disse: “Tato, fica frio! Nós ainda vamos jogar uma Copa do Brasil!”

Conhecido pelo seu estilo enérgico e intenso, cujas raízes vêm dos tempos dos Loucos da Tela, Tato pensou: “Só pode estar ficando louco! Estamos sendo rebaixados para a terceira divisão do futebol gaúcho, todos estão cansados e desgastados. Como vamos chegar a uma Copa do Brasil?”

Naquele momento, a Copa do Brasil pareceu apenas um devaneio. O tempo passou, esse mesmo grupo diretivo se afastou e, no final de 2018, retornou ao clube. Mas não foram somente as pessoas que voltaram a dirigir o Guarany: o sonho da Copa do Brasil novamente estava lá, com Cleo Coelho profetizando: “Nós vamos jogar a Copa do Brasil.”

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Só que o trajeto era árduo, cheio de obstáculos e curvas. Para chegar à tão sonhada Copa do Brasil, era preciso sair da Terceirona, se firmar na Divisão de Acesso, subir para o Gauchão e conseguir um grande retrospecto para alcançar a vaga. E esse percurso foi feito, de 2019 a 2024, na base de conquistas, de passos para trás, de reorganização e, por fim, a paixão e o devaneio tornaram-se razão e realidade.

Concluindo de forma simples: a profecia estava certa, e o Guarany jogará a Copa do Brasil de 2025. De 2017 para 2024, tem como a razão explicar tudo isso? Para o mundo do futebol, a lógica não é suficiente. O que vai ser daqui para frente? Ninguém sabe. Mas o feito já está feito. A não ser que venha outra profecia...

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