Cidade
Páscoa eleva vendas no comércio de Bagé
Não houve crise ou tempo ruim que afastasse os bajeenses das compras de Páscoa. No final da tarde de sábado, o movimento foi intenso no centro da cidade, principalmente dos retardatários, que deixaram para fazer as compras dos chocolates para a data na última hora.
Em frente a uma loja especializada na venda de chocolates, era possível perceber fila para entrar no local. Os clientes aguardaram na chuva, protegidos por capas e guarda-chuvas, sua vez de entrar e escolher o produto que levariam para casa. O interior da loja já dava mostras da grande movimentação do dia, véspera da principal data para os empresários do segmento, que precisaram reforçar a equipe para manter o atendimento rápido e eficaz para os clientes.
A empresária Margarete Lo Iacono Provenzano destaca que a previsão de vendas para este ano era 5% superior ao ano anterior. E essa marca foi batida com facilidade, já que nem mesmo a crise afastou os bajeenses das compras de Páscoa.
“Apostamos em promoções, preços competitivos e na qualidade de nossos produtos, e batemos a meta esperada. A parte de chocolates voltados para o público infantil, por exemplo, está esgotada desde terça-feira”, contou.
Em outra loja do ramo de alimentos e embalagens, a empresária Samira Yusuf disse que o grande destaque deste ano foram as barras de chocolate para derreter e fazer ovos. “Muita gente decidiu investir em produtos para fazer seus próprios ovos, compraram o chocolate e as embalagens e fizeram seus próprios ovos de colher para vender e presentear”, falou.
Além disso, também teve grande saída as caixas de bombom. E no geral, a avaliação foi positiva. “Conseguimos superar as vendas do ano passado. E o movimento hoje teria sido ainda maior, o que estragou foi a chuva. Mas, mesmo assim, vendemos quase tudo”, disse.
Selmo Dias, gerente de marketing da rede Nicolini, também apontou que o movimento no comércio foi muito bom. Os mais adiantados garantiram caixas de bombom e barras de chocolate, principalmente. “Estávamos preocupados com a saída dos ovos de Páscoa, mas hoje (sábado) nossos estoques estão quase zerados. E o pouco que ainda temos tem saída amanhã (domingo), dia em que também vendemos”, afirmou.
Além dos chocolates, a rede Nicolini estimou aumento de 12% a 15% na venda de peixes para a Sexta-Feira Santa. “Superamos nossas expectativas”, ressaltou.
Mas nem só de chocolate e guloseimas é feita a Páscoa. Outro comércio da cidade, especializado em outro tipo de produtos, registrou grande procura. A gerente de uma loja que trabalha com foco em brinquedos, Cascia Rodrigues de Oliveira, comemorou os bons resultados de vendas para a data. “O movimento foi excelente. Estimamos um crescimento de 10% em relação às vendas do ano passado”, contou.
O carro-chefe das vendas foram as pantufas e chinelos de inverno para crianças. Ela acredita que as promoções e facilidades de pagamento foram diferenciais na hora de escolher como presentear os pequenos. “Apostamos em produtos com valor mais ousado e promoções. Na maior parte do tempo, as vendas têm se mantido mais travadas, mas a Páscoa impulsionou muito o consumo. Mesmo com a crise, as pessoas não deixam passar a data sem presentear as crianças”, afirmou.