Cidade
Sindicalista trata da reabertura de usina
O diretor de negociação coletivas adjunto do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge), Diego Mizette Oliz, participou de reuniões em Bagé com técnicos da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). O objetivo foi tratar sobre a retomada da fase B da Usina Presidente Médici.
As atividades da Fase B foram suspensas no final de fevereiro deste ano, após a companhia não ter cumprido as exigências do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2011.
Oliz conta que o TAC determinou um prazo de quatro anos para a CGTEE instalar um filtro com o objetivo de minimizar os efeitos do enxofre no meio ambiente. Com base nisso, a companhia realizou quatro processos licitatórios para a implantação do equipamento, mas não houve interessados.
O engenheiro enfatiza que para cumprir as exigências, a estatal federal apresentou em outubro de 2016, uma resolução técnica ao Ibama, como alternativa para minimizar os efeitos. “Agora, iremos cobrar do órgão uma resposta”, disse. O sindicalista informa que os engenheiros estão elaborando uma Nota Técnica para adicionar mais informações ao documento que já foi entregue ao instituto.
Conforme o diretor, a maior preocupação do sindicato são as possíveis demissões caso a fase B não volte a funcionar. “Vai ocasionar o empobrecimento e a queda no consumo nos municípios da região”, frisa.