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Cozinha paternal: lanches e amor

O maître Vitor De Llano, 34 anos, vai passar mais um Dia dos Pais junto às duas filhas e à espera da terceira menina, cozinhando para a família. Llano, que está abrindo um restaurante, sempre foi amante da culinária. Ao lado da adolescente Isadora, de 15 anos, e a espoleta Gabriela, de 5 anos, faz panquecas e hambúrgueres. “Estamos sempre juntos. Sou um pai muito presente. Temos a guarda compartilhada, eu e a mãe das gurias. Então, um final de semana elas ficam comigo e outro com a mãe”, conta.
Ele destaca que é na cozinha onde surgem as dúvidas, as perguntas e os planos de passeios. “Saímos muito. Com a mais velha, converso sobre questões como namoro e escola. Com a pequena são assuntos de brinquedos e ir na praça. Divido bem a atenção. Agora estamos ansiosos com a chegada da Maria Fernanda, que a Débora, minha esposa, está gestando, com previsão de nascimento para setembro”, completa.
O pai cozinheiro teve a primeira filha aos 18 anos. “Foi a melhor coisa que aconteceu. Amadureci, tive que ter mais responsabilidade. No início foi difícil, mas depois vi que o amor faz com que aprendamos a criar os filhos. Sempre estive junto, mesmo quando nos separamos, eu e a mãe das gurias, mantive contato direto com elas”, relata.
A jovem Isadora ressalta que ter seu pai próximo é muito bom. “Depois que eles se separaram, melhorou a nossa relação de pai e filha. Ele que me ajudou nas mudanças da adolescência”, disse.
O quarteto preparou hambúrgueres enquanto conversávamos, mas Vitor De Llano destaca que o cardápio da família é maior. “A hora da alimentação é nosso momento. Fazemos torre de batata, lasanha, massas, panquecas (preferidas da filha mais velha) e muito hambúrguer”, conclui o jovem pai.