Cidade

Organizadores informam venda de 6,5 mil títulos na Feira do Livro

Após 10 dias de palestras e atividades culturais a 20ª edição da feira do livro de Bagé encerrou ontem com avaliação positiva dos organizadores, livreiros e público. O evento é promovido pelo Sistema Fecomércio – Sesc, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) foi pela primeira vez em ambiente fechado, no Clube comercial e teve a aprovação do público. A gerente da unidade operacional do Sesc em Bagé, Liziane Mieres dos Santos conta que o evento teve vários momentos de lotação para prestigiar as 52 atividades propostas. Ela salienta que foram comercializados 6,5 mil títulos e um público estimado de 15 mil pessoas . “Tivemos a participação maciça de escolas”, salienta. Liziane argumenta que após a finalização haverá uma reunião para avaliar melhorias para a próxima edição, o que inclui a discussão sobre o local para o evento.  A gerente lembra que houve participação de cinco livrarias, sendo uma de Erechim.  

Expositores
Para o proprietário da Café e Prosa Livraria, Lissandro Torres, a estrutura em local fechado foi muito segura e trouxe a tranquilidade para o evento. “Temos um produto frágil e qualquer intempérie é prejudicial”, disse. Para Torres a comercialização dos títulos foi dentro do esperado, mas aquém do almejado. O livreiro Enedir Delazeri da Sociedade do Livro de Erechim, participa do evento em Bagé há 20 anos. Para ele esta edição foi uma das melhores tento pelo conforto, como pelo público participante. Delazeri salienta que participa de feiras há mais de 35 anos e muitos município realizam em local fechado. “Comercializamos mais de dois mil livros infantis”, informa. A gerente da Nativa Livraria, Luana Castro também ficou satisfeita com a comercialização. A empresa participa desde a primeira edição e segundo ela, na 20º alguns títulos se esgotaram. “As pessoas estavam bem acomodadas e mesmo com a divergência de opniões a a maioria gostou do espaço”, frisa. Para a vendedora da Leb Livraria, Lisiane Pedruzzi, a comercialização não foi muito otimista porque faltou público. Porém, ela destaca que só de ter sido realizada em local fechado já foi positivo. A responsável pelo café do evento observa que o espaço, em alguns momentos se tornou pequeno e disse que a feira poderia ter tido mais público e livreiros.

Visitantes

A dona de casa Carmen Lúcia Marques de La Paz, 48 anos foi com a família visitar os estandes. Ela aprovou o local e as acomodações. O mesmo aconteceu com Zeila Barbosa, 47 anos, e o filho Pietro de 8 anos. O menino se encantou com a feira e disse que encontrou todos os títulos de preferência. “Gostei do espaço fechado”, disse Zeila.