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Prefeitura vai ampliar cemitério de São Martin

Uma permuta de áreas entre a Prefeitura de Bagé e a Empresa Coradini Empreendimentos Imobiliários Ltda. vai permitir a ampliação do cemitério de São Martin. A troca, que foi autorizada pela Câmara de Vereadores, também viabiliza a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), utilizando 1,5 mil metros quadrados de uma área situada na Vila Carlos Alberto.
De acordo com o assessor técnico da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Direitos do Idoso, Sandro Padilha, o processo de permuta está em andamento. O próximo passo será a elaboração de um projeto para a construção de, pelo menos, 240 gavetas e um ossário no cemitério.
Padilha conta que a prefeitura realiza o sepultamento de cerca de 80 pessoas por ano, por meio da assistência social, e somente é possível realizar a exumação dos corpos após três anos. “Após a elaboração do projeto, deve ser solicitada a licença ambiental para a construção e utilização dos jazigos”, explica.

Permuta
Com base na lei municipal 5.853, o Executivo fica autorizado a permutar com a Empresa Coradini Empreendimentos Imobiliários Ltda, uma área de 7.159,2 metros quadrados, de propriedade do município, localizada na divisa do loteamento Coradini, dentro de uma gleba de terras, situada na Vila Carlos Alberto, por uma gleba de terras, com área de 15 mil metros quadrados, de propriedade de Valmor Coradini Júnior, localizada ao lado do Cemitério Municipal de São Martin.
A permuta permite que a Empresa Coradini construa a ETE com a capacidade superior à necessidade do loteamento Coradini, de forma que possa ser utilizada pela Escola Estadual de Ensino Médio Farroupilha, pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Santos Dumont e pelos moradores da rua Jackson Red Costa, trecho compreendido entre a rua Barão do Itaqui e a rua Coronel Favorino, e da rua Professor Caggiano, trecho compreendido entre a rua Barão do Itaqui e a rua Coronel Favorino.
Conforme a legislação, a ETE deverá ser construída de forma a possibilitar sua ampliação e utilização para eventuais empreendimentos imobiliários na área remanescente que pertence ao município. A estação de tratamento passará a integrar o patrimônio do município.
A legislação também determina que as obras de construção da ETE devem iniciar em até dois anos, a partir da publicação, com apresentação de cronograma de execução de obras, sob pena do imóvel ser revertido ao patrimônio do município.