Cidade
Samba na Praça mobiliza carnavalescos
A prefeitura de Bagé retomou, no sábado, o projeto Samba na Praça. De acordo com a coordenadora do evento, Anacarla Flores, as apresentações permanecem na Praça Silveira Martins (Praça do Coreto) até a realização do carnaval, que deve acontecer nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro. “Realizamos duas vezes, no final de 2017, e agora permanece até o próximo mês, como motivação para os carnavalescos” disse.
A primeira edição do Samba na Praça, em 2018, que contou com o grupo Mesa de Bar e Émerson do Cavaco e Banda, atraiu representações das entidades carnavalescas. Conforme um dos diretores da Banda da Alegria Fagundes e Companhia, Sávio Menezes, que participa do Carnaval do meio-dia, o evento ajuda na divulgação da entidade e também na venda dos Abadás.
Menezes revela que a banda precisa confeccionar as vestimentas fora de Bagé e para isso as encomendas somente podem ser realizadas até o dia 20 de janeiro. “Esperamos mais de 150 foliões este ano, que é nosso quinto desfile”, ressalta.
Os abadás são vendidos por R$ 35, R$ 37 e R$ 39, dependendo da numeração, e podem ser solicitados pelo fone 99904-1702. O grupo tem bateria própria, sob o comando do mestre Jorginho e samba de enredo que estará escrito nos abadás.
O presidente da Associação Cultural das Escolas de Samba de Bagé (Acesb), Neimar Rodrigues, também prestigiou o evento. O carnavalesco informou que hoje deve sair a definição sobre a realização do carnaval. A entidade conta com seis agremiações que estão aptas ao desfile competitivo.
Ele também destaca que foi aprovada a Lei Rouanet, no valor de R$ 227 mil. A expectativa de Rodrigues é conseguir captar os valores. “Estamos negociando com algumas empresas. Possivelmente teremos uma parceria com Santa Maria para o aporte dos recursos”, comentou.
Avaliação positiva
A pianista Zaida Valentin, que reside no Rio de Janeiro, acompanhou o Samba na Praça. Ela costuma passar as férias em Bagé com a família e afirmou que não perde o evento. “O carnaval aqui é divertido e seguro”, avalia.
A aposentada Maria Luiza Paiva Severo, 72 anos, também não perde o evento. Ela ressalta que estava apreensiva com a possibilidade de não acontecer esta edição. “O público aumenta a cada ano. Esperamos que o carnaval também seja realizado”, disse.