Cidade
Condutores enfrentam dificuldades para transitar pela RSC-473
Uma demanda antiga da população da região que precisa se locomover entre Bagé e Lavras do Sul, a pavimentação de um trecho da RSC-473 permanece parada e, aparentemente, não deve ocorrer dentro de um futuro próximo. A obra, que tem o objetivo de asfaltar entre a BR-293 e a localidade de Torquato Severo foi iniciada em 2012, mas não foi concluída até hoje.
O Jornal MINUANO entrou em contato com a assessoria de imprensa do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (Daer/RS), ontem, o qual informou que, no momento, o asfaltamento não poderá ser continuado devido à indisponibilidade de recursos por parte do Estado.
A situação, enquanto isso, mesmo diante de melhorias pontuais executadas junto à pista de terra, exige disposição de condutores que passam pelo trecho. Na manhã de ontem, por exemplo, pelo menos cinco veículos ficaram parados no meio da rodovia, entre eles, um ônibus escolar, um intermunicipal e carros de passeio.
Segundo o superintendente regional do Daer, Nélson Martins, o incidente ocorreu devido a empresa que está realizando um serviço de melhorias para a estrada não ter utilizado o material adequado para o trecho. Ele salienta que a mesma empresa, contratada pelo Daer, disponibilizou duas máquinas de patrolamento para auxiliar os veículos. "Foi um incidente isolado. A empresa já está trabalhando para colocar o material correto no trecho", afirma.
População lamenta situação
A ruralista Rosângela Honório, de 60 anos, estava vindo até Bagé para uma consulta, mas necessitou remarcar devido à parada fora do previsto. Moradora de Torquato Severo, ela conta que, frequentemente, precisa utilizar a estrada para vir até a Rainha da Fronteira junto com sua família, tanto para trabalho quanto para outras atividades cotidianas, como ir ao mercado.
Rosângela destaca que, ultimamente, não é raro presenciar veículos atolados no meio da estrada, devido às más condições. "A gente se preocupa que um dia aconteça alguma emergência e isso dificulte que os moradores sejam atendidos. E, também, tem o caso das crianças que vão para a escola; hoje (ontem) mesmo vimos um ônibus escolar parado no meio da estrada", declara. A moradora comenta que várias pessoas da comunidade já não esperam mais pela pavimentação da estrada.