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Projeto do Centro de Referência em Saúde no Mosquitão será retomado após eleições

A proposta de transformar o ginásio Mosquitão no sexto Centro de Referência em Saúde deve ser retomada após as eleições. O projeto foi apresentado em maio, pelo prefeito Divaldo Lara, do PTB, durante ação do programa Meu Bairro Melhor, e ganhou adesão da população de bairros da zona Leste. O espaço está fechado desde 2014, após ser interditado devido às depredações.
De acordo com o secretário municipal de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência (Saúde), Mário Mena Kalil, para a realização da obra será necessário buscar recursos, visto que deverão ser feitas várias melhorias no prédio. “O lugar é perfeito por ser público, mas somente com recursos próprios não tem como fazer o investimento”, disse.
O ginásio abrange cinco bairros da zona Leste e vai contemplar os moradores de mais um núcleo habitacional, que terá mais de 560 unidades. Mena ressalta que a implantação do Centro de Referência irá atender as necessidades da população. “Devemos buscar apoio de emendas parlamentares para realizar as melhorias”, adianta.

Interdição
O ginásio Mosquitão foi interditado em 2014, pois o espaço foi alvo de vandalismo. Vidros foram quebrados, arquibancadas e telhas arrancadas, banheiros incendiados e pichações feitas em várias partes da estrutura. Em 2016, passou por uma reforma, depois de vários processos licitatórios sem interessados.
Antes da interdição, o local que era administrado pela Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer. A responsabilidade foi passada para a então Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional (Smed), que finalizou a obra em novembro de 2016.
Durante o período, várias tratativas foram realizadas para que as atividades comunitárias voltassem ao prédio, que, por um período, foi habitado por moradores de rua e usuários de droga. Desde a interdição, várias tratativas foram anunciadas para a manutenção do local. Entre elas a possibilidade de implantação de uma unidade da Brigada Militar, para evitar que outros episódios de vandalismo ocorressem. Também foi cogitada a possibilidade de realizar um trabalho social nos bairros do entorno do ginásio e a utilização do espaço para cursos de qualificação profissional.