Cidade
Município elabora projeto para reformas na rede elétrica do Bidart
A reforma na rede elétrica da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Fundação Bidart aguarda o processo de licitação, que está sendo construído pela Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan). A informação foi repassada, ontem, pela secretária de Educação e Formação Profissional (Smed), Adriana Lara, que destacou a obra como uma prioridade de ambas as pastas.
Desde setembro, os alunos da instituição estão recebendo aulas, provisoriamente, em ala cedida pela Urcamp, no campus Corujão. "A rede elétrica se encontrava em péssimas condições, com alto risco para os alunos e professores. Nos últimos anos, ela foi remendada algumas vezes, mas logo percebemos que precisaríamos fazer uma reforma completa. Então, nós transferimos as aulas para o Corujão até que seja concluída a reforma", explica a secretária.
Com um investimento de aproximadamente R$ 50 mil, a obra da reforma completa da rede elétrica tem previsão para ser concluída até o começo do ano letivo de 2019. Neste sentido, a titular da Smed realizou uma reunião com um grupo de pais, na quinta-feira passada, para conversar a respeito da situação da escola, que conta, atualmente, com mais de 300 alunos.
Na ocasião, a titular da pasta elencou as várias frentes de trabalho que estão sendo dedicadas àquela comunidade escolar. "Bidart é uma escola que tem recebido especial atenção do governo municipal. Ali instalamos um polo para alunos surdos; há turno integral para anos iniciais e um núcleo do Projeto Rodarte. Além disso, temos um investimento mensal no aluguel do prédio na ordem de R$ 23 mil reais, o qual recentemente renovamos o contrato com a Santa Casa de Caridade para poder continuar utilizando aquele espaço", mencionou.
Para o atual presidente do Conselho de Pais e Mestres (CPM) da escola, Jéberson Rodrigues Vargas, a reunião foi bastante produtiva. "Gostei muito da conversa. Como pais, ficamos mais tranquilos sabendo que está sendo resolvido. Agradecemos a disponibilidade das pessoas interessadas. Acredito que o pessoal está trabalhando e que tudo vai ser resolvido. Eu fiquei bem feliz", comentou Jéberson.
Demanda
De acordo com a diretora da EMEF Fundação Bidart, Albéres Siqueira, os problemas com a fiação elétrica da escola começaram a surgir durante o período de férias, em janeiro deste ano, quando a equipe da instituição percebeu que não havia água nos banheiros do primeiro andar.
O eletricista responsável pelo reparo diagnosticou que a rede elétrica, feita há cerca de 80 anos, já não comportava mais a quantidade de equipamentos eletrônicos do local. “Esse prédio foi feito para poucas internas, mas, com o tempo, a gente foi criando turno integral e outros espaços. São computadores, internet, geladeira e ventiladores, e a fiação não deu conta desses benefícios”, explica a diretora.
Desde então, segundo Albéres, a frequência de problemas com a fiação do prédio só aumentou, o que fez a gestão da escola procurar a ajuda da Smed. “Em abril, conversamos com a secretária e ela disse que, prontamente, iria conversar com o prefeito para que a gente pudesse fazer uma reforma total no prédio”, conta.
Em setembro, os alunos começaram a ter aulas em 14 salas do Corujão da Urcamp. No entanto, como o prédio da escola ainda tem áreas seguras, a equipe segue mantendo alguns serviços na estrutura, como alimentação, secretaria, aulas extracurriculares para o período integral dos anos iniciais e oficinas de rádio e teatro.
A diretora salienta que, diferente de boatos que surgiram nas redes sociais, a escola não corre riscos de ser fechada devido ao prédio pertencer à Santa Casa de Caridade de Bagé. “Os trâmites já foram realizados entre a prefeitura e a Santa Casa. A secretária já confirmou que o Bidart não deixa de existir”, afirma a diretora.