Esportes
Inter-SM: dois anos “batendo na trave”
Publicada em 07/02/2019
Após apresentar o São Gabriel, o segundo episódio da série de reportagens sobre os adversários do Bagé, na Divisão de Acesso, traz, hoje, detalhes do Inter de Santa Maria. Em 2017 e 2018, o clube parou na semifinal, a um passo da vaga à elite do futebol gaúcho. Para este ano, a direção acertou com o bajeense Luciano Corrêa e outros nomes experientes para o elenco.
Repórter da rádio Imembuí, Maria Angélica Varaschini aponta que, talvez, seja exatamente esse quesito que tenha faltado, nos anos anteriores, para que o colorado subisse para a primeira divisão. "No finalzinho, bateu na trave. Acredito que faltou um pouco de experiência. Hoje, os discurso está diferente. Há dois anos, o foco era pagar as trabalhistas. Agora, o Inter-SM quer estar entre os melhores da Divisão de Acesso e no Gauchão do ano que vem. Por isso, foram buscados atletas que já jogaram o acesso e conseguiram subir seus clubes. O grupo conta com 26 jogadores e há mescla com a juventude", salienta.
A tendência é que sejam aproveitados alguns jovens campeões do estadual juvenil-B, em 2018. Quanto ao elenco, o destaque fica para o retorno do centroavante Jajá, depois de 10 anos. O grupo conta, ainda, com a experiência do meia bajeense Chiquinho Resende. Também há o jovem atacante Andrei, que atuou pela dupla Ba-Gua, entre 2016 e 2018.
Dos remanescentes, chamam a atenção o goleiro João Paulo, o zagueiro Dionathan, o lateral esquerdo Paulo Henrique Borges e o volante Cabeça. Até o momento, o Inter-SM fez três amistosos. O primeiro, contra um combinado amador de São Sepé. E os outros dois, no Torneio de Verão, organizado pelo São Gabriel. A equipe saiu vice-campeã, com uma vitória sobre o São Borja, por 1x0, com gol de Andrei, e um empate, por 2x2, com o São Gabriel – Jajá e Thiaguinho marcaram. Neste sábado, joga contra o Ypiranga em Erechim.
O técnico Luciano Corrêa, conhecido pelo aproveitamento de jovens da base, aposta na ascensão do bajeense Andrei. "O Andrei trabalhou comigo, em 2016, no Bagé, com apenas 15 anos, e já o coloquei para jogar. Ele tem uma grande futuro pela frente, mas, até pela própria idade, às vezes, há falta de algum conselho. Daí, o menino acaba indo para outros lados que não condizem com o futebol. Resolvi trazer ele para cá, a fim de pegar novos ares e, de repente, se tornar um jogador de ponta", resumiu.
Nas duas primeiras rodadas, o Colorado enfrenta Cruzeiro e Bagé. O treinador espera várias dificuldades na tabela. "O Bagé deve ter uma das folhas mais altas e vem muito motivado, pois formatou uma equipe muito qualificada, parelha. E o Cruzeiro, por ter vindo da primeira divisão, também conta com um investimento alto. Mas a chave como um todo não vai ser fácil. Nossa região é muito competitiva. Pensaremos jogo a jogo, com respeito ao adversário", ressalta.
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