Cidade
Novas estruturas de saúde são buscadas para Bagé
A Secretária de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência de Bagé está procurando alternativas para manter e ampliar seus atendimentos em meio ao atraso de repasses do Estado. Na semana passada, uma comissão liderada pelo prefeito Divaldo Lara e o secretário Mário Mena Kalil, por exemplo, esteve na capital gaúcha para uma reunião com a secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann. Na ocasião, entre os assuntos tratados, esteve a implementação de um Ambulatório de Gestantes de Alto Risco (Agar) e de um Centro Especializado em Reabilitação (CER).
No caso do Agar, de acordo com Kalil, todas as etapas burocráticas já foram vencidas, restando somente o Estado assinar a autorização, pois a cidade já está credenciada. A estrutura, que funcionará no Centro de Referência Materno-Infantil Camillo Gomes, tem como objetivo oferecer um atendimento mais humanizado e com conforto para as gestantes de alto risco em todos os municípios da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (7ª CRS).
Para isso, o Estado deverá repassar R$ 30 mil mensais ao município, para a contratação e capacitação de novos profissionais. "Nós vamos ter um recurso, vamos centralizar os atendimentos às gestantes de alto risco e também estaremos licitando um aparelho de ecografia para dar mais mobilidade e agilidade ao atendimento", declara o secretário.
Já quanto ao Centro Especializado em Reabilitação, que se trata de uma unidade voltada para o atendimento às pessoas com deficiência, a Prefeitura pleiteia um CER-3, destinado a atuar com reabilitação auditiva, física e intelectual. Para isso, Kalil afirma que está sendo feito um convênio com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). "Estamos vendo com a Apae. A reabilitação física e a auditiva serão oferecidas por nós e a intelectual por eles", informa.
Com a implantação do CER-3, a Prefeitura projeta o recebimento de um investimento de R$ 200 mil do governo federal, através do Ministério da Saúde, o que, segundo o titular da pasta, será imprescindível para a recuperação do município. "Tiramos o deficit que temos, de R$ 60 mil ao mês, e investimos muito mais no trabalho", afirma Kalil.