MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Cidade

Aumenta registro de Microempreendedores Individuais em Bagé

Publicada em 09/02/2019
Aumenta registro de Microempreendedores Individuais em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Tatuadora abriu mão de emprego formal para se tornar microempreendedora

Dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, mostram que a Rainha da Fronteira contava com 17.792 empregos formais em regime celetista no início de 2018. Ao término do ano, foram registrados mais de 5,7 mil desligamentos. Ao mesmo tempo, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) cresceu em relação ao ano anterior. Seria o desemprego, então, o principal motivador para a criação desses novos CNPJs?

No ano passado, a movimentação no mercado de trabalho contou com 6.075 admissões, das quais 4.570 foram destinadas ao reemprego. Para o primeiro emprego, foram destinadas 890 vagas. As vagas abertas para Contratos por Prazo Determinado totalizaram 609 representando 10,02%. Os desligamentos totalizaram 5.739 e, destes, 3.494 ocorreram por dispensa (Sem Justa Causa e Com Justa Causa). Os desligamentos espontâneos foram de 1.031.

O número oscilante de empregados e desempregados pode ser percebida, também, no número de empresas que iniciaram e encerraram operações no ano passado. Em 2018, o número de registros de microempreendedores individuais cresceu em relação ao ano anterior, quando 59,9% das 638 empresas abertas eram MEIs. Em 2018, apesar do número de empresas ser relativamente menor, 481, o número proporcional de MEIs registrados foi ligeiramente maior, totalizando 60,1%.

Ainda dentro desses índices, das 481 empresas criadas em 2018, 27 encerraram as atividades antes do ano acabar. 

Negócio próprio como alternativa

Situações de desemprego podem ser o estopim para explicar o alto registro de Microempreendedores Individuais. Como muitos profissionais sem ocupação contam com boa qualificação profissional, muitos decidem empreender e investir em negócio próprio.

Foi o que fez Renata Lima. Aos 28 anos, desistiu do emprego formal e de sua área de formação profissional (jornalismo) para investir em negócio próprio e um antigo sonho: ser tatuadora. De lá para cá, após muito trabalho, cursos de aperfeiçoamento e técnica, foi ganhando seu próprio espaço e clientela fiel. "Trabalhei cumprindo horário para outras empresas durante quase 14 anos. Quando decidi virar autônoma, sabia que era importante ter tudo regularizado direitinho e resolvi virar MEI. Vi que era a forma mais simples de ter acesso a algumas facilidades para os empreendedores e também uma segurança financeira para o futuro, pois sigo contribuindo", conta.

Mesmo quando a despedida de um emprego formal para abraçar a autonomia de um negócio próprio é uma decisão calculada, a instabilidade pode deixar os empreendedores receosos. Mas para a tatuadora, é apenas mais um desafio, que ela encara de forma tranquila e com naturalidade. "Tenho algumas regalias como autônoma, como a flexibilidade de horário e poder organizar minha vida pessoal e profissional como fica melhor para mim. Claro que tem aquela responsabilidade com o dinheiro, porque a gente nunca sabe o quanto vai entrar no mês, mas eu encaro como um privilégio poder sair de um emprego por escolha própria. Por enquanto, não penso em voltar a ter um emprego formal. Estou empresária, autônoma, um pouco sem dinheiro, mas bem feliz", brinca.

Previsão melhor para o desenvolvimento empresarial

Durante o ano de 2018, muitas empresas de fora se instalaram na cidade e algumas confirmaram a chegada. Em todos os setores, desde serviços a alimentação, como a Zé Pneus e Cremolatto Sorvetes, até instituições de ensino, como a Rockfeller Language Center, a cidade de Bagé foi ganhando incremento na economia, com a geração de emprego e circulação de valores.

Nos primeiros dias de 2019, os bajeenses já viram a abertura parcial das Lojas Americanas e aguardam a confirmação de instalação de outras grandes redes como Magazine Luíza, Havan, Lebes e Renner.

"No geral, 2018 foi um ano positivo para Bagé, mesmo dentro de nossas dificuldades, conseguimos trazer empresas para a cidade e potencializar as que já existem aqui", destaca Bayard Paschoa Pereira, responsável pela pasta de Desenvolvimento Econômico.

Galeria de Imagens
Leia também em Cidade
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br