Cidade
Promotoria autoriza reinauguração de Salão Nobre do Imba
Em vistoria realizada na tarde ontem, pelo promotor do Ministério Público Estadual, Éverton Luís Resmini Meneses, o Instituto Municipal de Belas Artes (Imba) foi autorizado a continuar seus trabalhos para reinauguração do Salão Nobre, interditado desde 2016, devido a problemas com infiltrações e goteiras.
Na ocasião, a secretária municipal de Cultura e Turismo, Anacarla Flores, adiantou que, a partir de agora, o município concentrará esforços para a pintura do salão, de forma que a reinauguração da estrutura possa ser realizada no mês de julho, durante a semana de comemorações ao aniversário de Bagé.
Para isso, Anacarla destaca que o Governo Municipal já entrou em contato com o comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, general Carlos Augusto Ramires Teixeira, que apoiará a ação, fornecendo a mão de obra para a pintura. Já para a compra das tintas, a secretária salienta que será feita uma campanha em prol do instituto.
De acordo com o diretor do Imba, Flávio Dutra, a próxima etapa para a reinauguração do salão será conseguir a autorização do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico de Bagé (Compreb), para que possa ser feita a pintura. "Como o prédio é tombado, não é qualquer tinta que pode ser utilizada. Então, tudo passa pelo Compreb, desde o tipo de tinta até a quantidade que vai ser usada", informa. "Após a aprovação do Conselho, vamos continuar as obras com a limpeza do salão e a pintura", complementa.
Segundo a presidente da Sociedade Espanhola, proprietária do imóvel, Guillermina Gonzales, o investimento na reforma do salão chegou a R$ 230 mil, pagos através de recursos da Associação. A intervenção incluiu a reforma do telhado do salão, concluída em fevereiro de 2017. Porém, mesmo após os reparos, permaneceram problemas de goteiras, sendo, então, necessário retomar a manutenção das telhas, além de dedetização do local.
História antiga
Conforme o promotor, o resultado da vistoria consiste num trabalho que vem sendo realizado há cerca de seis anos, desde que assumiu o cargo na Rainha da Fronteira. "Como é um patrimônio cultural, a gente busca sempre preservar. A primeira coisa que fiz quando assumi, aqui em Bagé, foi abrir este inquérito, e, então, hoje, depois de seis anos, a gente conseguiu. Agora, não tem quase nada para ser feito, só faltam pequenos detalhes. Está tudo bem, principalmente a obra do telhado do salão", destaca.