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Comitiva internacional visita Estância Santa Maria, em Bagé

Publicada em 03/04/2019
Comitiva internacional visita Estância Santa Maria, em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Grupo envolveu representantes de nove países

Uma comitiva formada por adidos agrícolas e representantes de embaixadas de nove países participaram, ontem, de uma visita à Estância Santa Maria, do produtor Gedeão Pereira. A propriedade investe em pesquisa e tecnologia e tem mais de 70 anos de atuação. Pioneira em produção de novilho precoce da raça Hereford Brasil, conta com uma área de 12 mil hectares, onde também produz arroz irrigado, soja, sementes forrageiras e eucaliptos.

Os diplomatas da Austrália, Burkina Faso, Chile, China, Egito, França, Irã, Japão e Singapura chegaram a Bagé na segunda-feira, vindos do porto de Rio Grande, onde conheceram a infraestrutura e logística do complexo portuário, que é o segundo maior do Brasil em escoamento de grãos. A ação faz parte da quinta edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil, iniciativa da Superintendência de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para aproximar as delegações estrangeiras do agronegócio brasileiro.

Durante o percurso de cerca de 60 quilômetros do centro de Bagé até a estância, Pereira, acompanhado do presidente do Sindicato e Associação Rural de Bagé, Rodrigo Móglia, do comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec), general Carlos Augusto Ramires Teixeira, produtores da região e imprensa, explicou a forma de manejo do gado e mostrou as vestimentas dos homens do campo que são responsáveis pela lida com os animais.

Logo em seguida, o grupo chegou na estância e, já na entrada, foi possível identificar a integração lavoura-pecuária, sendo parte utilizada para o gado e outra para a soja. Já na sede do estabelecimento, foi apresentado um audiovisual pelo filho do produtor, o engenheiro-agrônomo Gedeão Avancini Pereira, a respeito de todo o histórico do local. A estância conta com 8,5 mil cabeças de gado, 500 hectares de arroz, 2,4 mil hectares de floresta de eucalipto destinada à celulose e 3.420 hectares de soja.

O diretor de Relações Internacionais da CNA e presidente da Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, informou que o Estado movimenta mais de 12 bilhões de dólares por ano em exportação através do porto de Rio Grande. Segundo ele, a missão AgroBrazil permitiu mostrar as possibilidades de negócio, principalmente no setor orizícola, visto que a maioria dos países que participaram do intercâmbio já são compradores da carne da região. "Eles puderam ver que produzimos com respeito ao meio ambiente. Mostramos o que fazemos e como fazemos", disse.

Segundo o produtor, empresas chinesas estão querendo investir no porto de Rio Grande para melhorar a infraestrutura e, consequentemente, as possibilidades de exportação. Gedeão lembrou que o Rio Grande do Sul é um dos três estados com maior produção agrícola do país, ao lado de Mato Grosso e do Paraná.

Negociações futuras

De acordo com o representante do Egito, Omar El Rifai, a visita mostrou a qualidade superior do gado e ajudou a aprender sobre a produção na propriedade. Já o diplomata do Irã, Mohsen Shahbazi, afirmou que seu país, a exemplo do Egito, compra muita carne do Brasil e que este tipo de intercâmbio sempre pode ajudar os países para o comércio. Shahbazi disse que o Irã exporta fertilizantes e a vinda ao Brasil pode ajudar a abrir este mercado.

Para o primeiro secretário da embaixada da China, Changqing Bai, as relações comerciais entre Brasil e China são importantes para ambos os países. "De certa forma, existe uma complementariedade entre os dois. De um lado, o Brasil tem grande potencial para produzir os produtos agrícolas. Por outro lado, a China possui capital e mercado para esses produtos. Então, eu acredito muito em um futuro promissor para as relações comerciais no agronegócio", pontuou.

Segundo o diplomata brasileiro que integrou a comitiva, Jean Paul Coly, foi a primeira visita ao Sul do País e é, também, a primeira com adidos agrícolas (funcionário com profundo conhecimento em determinada área específica, técnica e comercial agregado a uma representação diplomática; especialista em agropecuária e agro negócios). Ele salienta que entre os objetivos do programa constam a promoção comercial e a integração dos países.

Além da Estância Santa Maria, nesta quinta edição do programa Intercâmbio AgroBrazil, os adidos e diplomatas participaram de uma janta na Associação e Sindicato Rural e, hoje, o grupo segue para a Estância Guatambu, no município de Dom Pedrito. Desde 1958, a empresa rural familiar se dedica ao cultivo de arroz, soja, milho e pecuária de corte. Em 2003, iniciou o projeto de produção de uvas viníferas. Uma década depois, inaugurou a vinícola enoturística. A sustentabilidade é um dos pilares da produção da Estância Guatambu. Em 2016, instalou um parque solar com 600 painéis fotovoltaicos, que servem para suprir 100% da demanda energética do local.

AgroBrazil

O Programa de Intercâmbio AgroBrazil é um projeto da Superintendência de Relações Internacionais da CNA para aproximar delegações estrangeiras dos produtores rurais brasileiros. Desde 2017, a iniciativa já levou representantes de 20 países para conhecerem o processo produtivo de 17 culturas do agro brasileiro.

Na primeira edição do programa, os representantes conheceram a fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, na Bahia. Já na segunda, visitaram produtores de gado e de grãos do Mato Grosso do Sul. Na terceira edição, estiveram em Minas Gerais para conhecer a produção de leite, queijo e café. A última viagem ocorreu no Pará, onde os participantes viram in loco a produção de frutas tropicais, palma e búfalos.

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