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Preservação do Centro Histórico Vila de Santa Thereza ganha apoio no Festival de Cinema

Publicada em 25/04/2019
Preservação do Centro Histórico Vila de Santa Thereza ganha apoio no Festival de Cinema | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Gomes quer despertar a consciência comunitária em torno do patrimônio público

por Vinícius Silva

A Vila de Santa Thereza conta uma parte importante da história de Bagé, relacionada à economia do charque e à cultura que se criou em torno dela, no final do século XIX e início do século XX. O empreendimento nasceu do sonho do português Antônio Nunes de Ribeiro Magalhães e transformou não só a paisagem, mas a economia e a sociedade bajeense. Buscando mobilizar a população e o empresariado para a importância da preservação desse espaço e da história de seu fundador, o XI Festival Internacional de Cinema da Fronteira (FICF) tem como tema principal "O Renascer do Patrimônio".

"Não podemos esperar"
A história de Bagé é marcada pela presença de figuras que, ao longo dos anos, empreenderam projetos que transformaram a cidade. Essas lideranças construíram seus nomes ao longo de décadas de trabalho e deixaram grandes lições como legado. "Tive acesso à obra de Jorge Reis, do começo do século, e de Eurico Salis, dos anos 1950, e percebi que tudo aquilo que, de fato, transformou Bagé, foi feito a partir da iniciativa dos próprios cidadãos", comenta Urataú Gomes.
Empresário do ramo de terraplenagem, ele destaca que essas figuras ganharam a respeitabilidade da sociedade e usaram isso em benefício da comunidade. "Há muitos exemplos como o do Visconde de Magalhães. Um mais recente foi Attila Taborda, um professor que não tinha nem carro e construiu a Urcamp e a Vila Vicentina usando apenas seu respaldo público para mobilizar um grande número de pessoas em torno dessas obras", recorda. Urataú é filho de Margarida Gomes Marques, jornalista que atuou em diversos projetos relacionados à arte e à televisão pública em Mato Grosso do Sul. O empresário doou recurso financeiro à Associação Pró-Santa Thereza, que será aplicado durante o festival.
"Com essa doação, conseguiremos qualificar o teatro e a estrutura que vai receber os convidados", destaca Zeca Brito, diretor artístico do FICF. "Eventos como esse não são da administração A ou B. São da cidade e precisam ser incentivados porque promovem a cidade, trazem recursos e desenvolvimento", ressalta Gomes, cuja atitude de investir no evento foi espontânea. "Tenho a sorte de poder usar um pouco do meu sucesso profissional em favor de algo que é de todos. Longe de vaidade pessoal, mas é importante a conscientização de que não podemos esperar", completa.

Janela turística
Em 2019, o Festival Internacional de Cinema da Fronteira recebe convidados vindos de diversas partes do Brasil, além de Argentina e México. Ao exibir filmes de dezenas de países, projeta o nome de Bagé para o mundo. "Me comprometi em ajudar porque vejo que o Festival da Fronteira movimenta uma série de serviços, como hotéis, restaurantes e transporte. Esse é um dinheiro que fica em na região e é reinvestido aqui", destaca o empresário, que defende que a proteção do patrimônio e o apoio à cultura também é um papel do cidadão. "Essa postura do 'pires na mão', esperando que os poderes sejam responsáveis por tudo, tem que acabar", afirma.
Marilu Teixeira, da Associação Pró-Santa Thereza, exalta as empresas que viabilizam a realização do festival, que é financiado pelo Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS). "Fico muito sensibilizada porque é tão difícil conseguir apoio, então quando alguém se prontifica a ajudar, é louvável. Os hotéis Dallé, Fenícia e Obino nos apoiam recebendo parte dos convidados. A Objetiva produziu, sem custos, o filme que relata o andamento do projeto de Santa Thereza. Já a Padaria Continental doa a massa dos pastéis. Sou muito agradecida a todas as empresas envolvidas", reconhece Marilu.

Sétima arte em destaque
Depois de dois dias intensos de atividades em Santana do Livramento e Rivera, o XI Festival Internacional de Cinema da Fronteira inicia as atividades em Bagé, hoje, com sessões gratuitas, a partir das 15h, no Teatro Santo Antônio, em Santa Thereza. O evento termina no sábado, quando acontece a cerimônia de premiação e o show de encerramento, a partir das 21h.
Em 2019, o espetáculo fica por conta dos cariocas Jhasmyna e Fidelis, que iniciam turnê pelo Sul do Brasil e Uruguai. Todas as atividades são abertas ao público. O FICF é uma realização da Associação Pró-Santa Thereza e Centro Histórico Vila de Santa Thereza, com financiamento do Sistema Pró-Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac-RS). A produção é da Anti Filmes, com apoio das prefeituras de Bagé, Santana do Livramento e Rivera e apoio institucional da Urcamp, Unipampa e Udelar.
O jornalista Roger Lerina assina a curadoria de longas-metragens. O evento tem direção artística de Zeca Brito e produção de Frederico Ruas e Maristela Ribeiro.

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