MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Cidade

Bagé tem mais de 70 mil veículos registrados

Publicada em 23/07/2019
Bagé tem mais de 70 mil veículos registrados | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

O aperto no trânsito, principalmente em horários de pico, não é novidade para os bajeenses. O que realmente surpreende é analisar as ferramentas que agravaram a situação da mobilidade urbana nos últimos anos. Na última década, Bagé viu o número de veículos nas ruas quase dobrar, sem que a cidade tivesse o preparo estrutural necessário para receber os novos automóveis.
Enquanto em 2009 o município contabilizava 42,3 mil automóveis, em 2019 este número subiu para 70,3 mil – representando a 18ª frota do Estado, entre 497 municípios. Isso equivale a dizer que mais da metade da população do município, estimada em 120 mil habitantes (de acordo com atualização feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE -, em 2018), é proprietária de um veículo. Os dados oficiais fazem parte do levantamento estatístico da frota do Rio Grande do Sul, realizado pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS), que inclui não apenas carros de passeio e motocicletas, mas também veículos de grande porte como caminhões, ônibus e, até mesmo, tratores.
Mesmo não sendo usual enxergar grandes tratores nas ruas centrais, o trânsito da cidade é considerado pesado e confuso por muitos motoristas. Isto porque apesar do grande incremento da frota na última década, com o acréscimo superior a 28 mil novos veículos, a estrutura de mobilidade de trânsito permanece a mesma.
O secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, Luís Diego Soares, reconhece as dificuldades de trânsito e ressalta que, no momento, apenas medidas paliativas podem ser tomadas pelo poder público para amenizar a situação, já que obras na estrutura de mobilidade exigem obras de alto valor, inviáveis para o município.
Enquanto isso, a pasta investe em medidas a curto prazo, como a instituição do estacionamento paralelo na Avenida Sete de Setembro, que já foi definida, e outras áreas que devem ter o mesmo sistema implantando em breve, como algumas quadras da Avenida General Osório. Outra definição possível, pensada pela secretaria para amenizar a intensidade do trânsito nas ruas centrais da cidade, é a proibição de conversões à esquerda e retorno.

Novos semáforos
A prioridade, neste momento, é a instalação de novos semáforos em diversos pontos centrais. Soares adianta que a secretaria está trabalhando para finalizar uma licitação, que irá contratar empresa responsável pela instalação dos novos equipamentos, além de ser responsável, também, pela manutenção dos já existentes. "Inicialmente estamos trabalhando com 15 novos pontos que receberão os semáforos, mas ainda estamos em fase de levantamento", destaca ele.
Soares explica, ainda, que além das medidas paliativas, a intenção é realizar, a longo prazo, uma grande reforma da mobilidade da malha central, como a instauração de vias de mão única nas ruas centrais. "Mas isso demanda um investimento muito grande em sinalização, o que hoje o município não tem condições de fazer. Por isso agora trabalhamos com medidas paliativas dentro de nossas condições", afirma.

Arrecadação
A ampliação da frota pode refletir nos cofres municipais, por conta da legislação federal, que determina que 50% do valor arrecadado com Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ser destinado ao Estado e 50% para o município onde o veículo foi emplacado. Destes valores, 20%  deve ser deduzido a título do Fundo de  Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos  Profissionais da Educação (Funbed), que retornam ao Estado e aos municípios para que sejam aplicados na manutenção e no desenvolvimento da educação. Em 2018, com uma frota de 69.282, Bagé recebeu R$ 29.200.971,87. No primeiro semestre deste ano, a prefeitura recebeu R$ 18.529.691,18.

Maiores frotas do Rio Grande do Sul
Porto Alegre – 843.149
Caxias do Sul – 312.408
Pelotas – 211.305
Canoas – 199.949
Novo Hamburgo – 163.872
Santa Maria – 160.844
Gravataí – 157.263
Passo Fundo – 129.171
Viamão – 125.167
Rio Grande  - 121.483
São Leopoldo – 120.121
Santa Cruz do Sul – 91.835
Alvorada – 83.583
Bento Gonçalves - 81.797
Sapucaia do Sul – 80.610
Cachoeirinha – 77.581
Erechim – 76.201
Bagé – 70.384
Lajeado – 66.665
Uruguaiana – 66.159

Galeria de Imagens
Leia também em Cidade
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br