Cidade
Fábrica de glóbulos inertes aguarda vistoria para iniciar produção
Publicada em 27/07/2019
A obra do prédio que irá abrigar a fábrica de glóbulos inertes (bolinhas de açúcar que são utilizadas para remédios homeopáticos e também para confeitos), do Uruguai, em Bagé, está pronta para iniciar a produção. A reforma foi concluída há poucos dias e, no início do mês de agosto, será solicitada a vistoria do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), para iniciar as atividades.
A reforma iniciou em abril do ano passado, em um imóvel situado na avenida Santa Tecla (aos fundos da Casa do Produtor), cedido pela prefeitura. O espaço foi todo remodelado, dentro das normas da Cevs e o projeto teve que passar por várias mudanças. O prédio conta com depósitos, cozinha, repartição para o maquinário, embalagens, laboratórios e escritórios.
Um dos sócios e administrador do empreendimento, Álvaro Molinari, salientou que a expectativa é iniciar a produção até outubro. Ele salienta que após a vistoria da Cevs, a documentação é encaminhada para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), visto que o produto é incluído no rol de medicamentos. “Neste momento, demos férias aos funcionários, que voltam em agosto, e iremos encaminhar o pedido para a vistoria”, disse.
Molinari adianta que somente após a vistoria da parte física será possível trazer o maquinário, que já foi adquirido da China. Ele adianta que, neste primeiro momento, devem trabalhar cerca de oito pessoas, mas a ideia é, de acordo com a demanda, ir aumentando a produção e, futuramente, em outro espaço, produzir produtos diversificados, como balas.
A empresa já atua no Uruguai e Argentina e está abrindo novos mercados para o Paraguai, Bolívia e Chile. Os empresários irão produzir, em Bagé, e o depósito dos produtos ficará em Porto Alegre. A meta é iniciar com 20 mil quilos e aumentar gradativamente para 100 mil quilos mensais.
No Brasil, a empresa, que atua há mais de 100 anos no Uruguai, com a fabricação de doces e balas, irá se chamar Jeito Ltda. Fábrica de Produtos Derivados do Açúcar. A ideia de fabricar glóbulos começou há cerca de oito anos, após um estudo de mercado. Conforme Molinari, o mercado uruguaio consome 500 quilos ao mês, enquanto no Argentino são 30 mil por mês. A expectativa, para o Brasil, é de 90 mil por mês.
Galeria de Imagens
Leia também em Cidade