Cidade
Escola do Chimarrão estimula difusão da bebida como hábito cultural
A Escola de Chimarrão foi uma das atrações da 22ª Feira do Livro de Bagé, no sábado. Além da tradicional distribuição do chimarrão, a estrutura oferece dicas de como preparar o mate, cuidar da cuia, guardar a erva e aquecer corretamente a água. Com a exposição de 36 modelos diferentes de mate, entre eles o formigueiro, o meia lua, o engrenagem, e o mais popular, o prego, a escola chamou a atenção do público bajeense.
Com tranquilidade, um dos professores da escola de chimarrão, de Venâncio Aires, Moisés Brusamarello, conta que a escola nasceu há mais de 15 anos, e pela primeira vez participou da Feira do Livro de Bagé. Ele comenta que já esteve na cidade, no Dia do Desafio, junto com o Sesc.
Brusamarello ressalta que o objetivo da escola é fazer com que as pessoas tomem chimarrão e conheçam a erva-mate. Ele salienta que a bebida não tem contraindicação. “O importante é a temperatura da água, que deve ter entre 70 e 74 graus”, explica. Ele também deu a dica de colocar a erva-mate na geladeira para manter as propriedades e o gosto.
O professor conta que a escola surgiu através de uma professora que queria incentivar as crianças a tomar mate. Para isso, foi necessário criar modelos diferentes. Ele disse que os benefícios da erva são estudados em vários países. “Tomamos chimarrão por tradição, mas também pelos benefícios”, relata.
Durante a feira, as oficinas foram permanentes. As pessoas chegavam no estande com dúvidas frequentes sobre a erva-mate, questionando porque a bomba de chimarrão entope e indagando sobre o melhor tipo de cuia. O grupo de três professores inclui Angelita e Alceu Marth, além de Brusamarella. Após aprender algumas formas de fazer o chimarrão, o aluno ganha um certificado de especialista.