Cidade
Escolas da região buscam alternativas para manter alimentação de alunos
Nem mesmo o distanciamento social proposto como medida de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) impediu uma grande rede de solidariedade que foi criada em todos os segmentos. Na Educação, por exemplo, algumas escolas da rede estadual de ensino mantiveram as cozinhas funcionando a fim de garantir que as famílias de baixa renda recebessem alimentação adequada durante o isolamento, já que muitas crianças garantem uma refeição mais saudável do dia durante o ano letivo, na merenda escolar.
Decreto estadual facultou às escolas da rede o atendimento alimentar em casos de vulnerabilidade social, cabendo ao diretor da instituição de ensino comunicar à Coordenadoria Regional de Educação (CRE) do respectivo cronograma de atendimento. Na região, algumas instituições adotaram medidas específicas.
A titular da 13ª Coordenadoria Regional de Educação (13ª), Miriele Barbosa Rodrigues, relata que a escola Seival, de Candiota, permaneceu com a cozinha funcionando até ontem. Os alimentos eram preparados e entregues para cerca de 20 famílias, que só se mantinham no local durante o tempo necessário para armazenar os alimentos para levá-los. O consumo era feito na residência, a fim de evitar aglomeração de pessoas nos refeitórios.
Contudo, a ação foi modificada. Para manter os funcionários e as famílias no distanciamento social aconselhado pelos órgãos de saúde, a direção da escola optou por separar os alimentos não preparados em kits de alimentos, que foram entregues às famílias mais necessitadas. A mesma medida foi adotada em outras escolas da área abrangida pela 13ª CRE, como Arnaldo Farias e Rizoleta de Quadros, ambas em Bagé.