Cidade
Rede hoteleira depende da economia para se reerguer
O setor hoteleiro em Bagé ainda passa por dificuldades devido ao baixo movimento ocasionado pela pandemia. Os hotéis retomaram às atividades há cerca de um mês, mas a procura não foi restituída de forma integral. A estimativa do setor é que somente em 18 meses possa haver um equilíbrio nas hospedagens.
O segmento chegou a registrar uma queda de até 100%, em alguns casos, na cidade. Os estabelecimentos integraram o decreto de calamidade, editado no dia 19 de março.
Conforme a proprietária de uma das redes, Vórgia Obino, em Bagé, após a abertura dos estabelecimentos, juntamente com o comércio, a ocupação não ultrapassou 5% dos quartos. Ela ressalta que, em outras unidades da empresa, como em Santa Maria, São Gabriel e São Borja, os hotéis não foram fechados.
A empresária avalia que a retomada depende da economia do país e o turismo será diferente daqui para frente. “As pessoas vão preferir viagens rápidas e em veículo próprio” estima. Segundo Vórgia, em sua rede de hotéis, foram adotados todos os cuidados, com medidas de proteção para hóspedes e colaboradores que foram aprovadas pela Vigilância Sanitária. “Por enquanto, não tem diferença. Estamos com vários colaboradores afastados, fazendo rodízio até que a economia se recupere”, comenta.