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Detalhes da compra do Clube Comercial serão anunciados amanhã
Publicada em 09/06/2020
Anunciada em dezembro do ano passado, a intenção do Executivo Municipal de comprar o Clube Comercial foi concretizada. Os detalhes do processo de aquisição, bem como para uso da estrutura, pela Administração Municipal, serão informados amanhã, durante uma transmissão on-line, a partir das 11h, no Facebook da Prefeitura de Bagé.
Em conversa com a reportagem, a secretária de Cultura e Turismo, Anacarla Oliveira, relatou que a ideia é transformar o prédio em um Centro Cultural de Eventos, que, conforme a própria denominação aponta, servirá para local destinado para atividades dos mais variados segmentos da arte e cultura local, inclusive para o teatro. "A ideia é que seja tudo bem dinâmico", adianta ao destacar que, "vincular um prédio que é um patrimônio da cidade, casa com a proposta do Centro".
A compra foi autorizada após aprovação, na Câmara de Vereadores, de abertura de crédito para este fim. A lei municipal 6.176, de março deste ano, prevê que o prédio histórico deve abrigar projetos sociais e culturais da Prefeitura, visando à preservação do patrimônio material, cultural e afetivo, dentro das normativas do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Estadual - IPHAE - e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.
O valor mínimo estipulado para a venda do prédio era de R$ 8 milhões. As informações mais detalhadas da compra, porém, devem ser divulgadas durante a live, mas a secretária de Cultura adiantou que a intenção do município é aproveitar valores oriundos do Pré-Sal e emendas parlamentares para o pagamento do imóvel sem, deste modo, onerar os cofres municipais.
A venda e dissolução do Clube começou a ser debatida na metade de 2019, quando foi formada uma comissão de transição, responsável por dar prosseguimento aos trâmites. À época, o então presidente da entidade e integrante da comissão, Roberto Bandeira, declarou que as dívidas do clube eram superiores a R$ 1,5 milhão. Somando a isso as despesas mensais de R$ 48 mil, entre pagamento do quadro de funcionários, manutenção do prédio e pagamento de parcelamento de dívidas, se tornou inviável a continuidade das atividades do Comercial.
Bandeira destacou que o valor da compra será utilizado para quitar as dívidas do clube com os credores. O excedente deve ser utilizado em obras voltadas para a Saúde ou Educação, conforme for decidido pela comissão, a fim de perpetuar o nome do Clube na memória da cidade.
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