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Início do inverno traz preocupação de aumento de contágio da covid-19

Publicada em 22/06/2020
Início do inverno traz preocupação de aumento de contágio da covid-19 | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Inverno iniciou, neste sábado, dia 20, e é preciso cuidados para evitar as doenças respiratórias e o contágio do coronavirus. A pandemia chegou ao Brasil no mês de março. Como a tendência é que as temperaturas esfriem nos próximos dois meses, esse clima mais frio pode ser propício para agravar o contágio.

Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos de gripe mostram que o inverno não é, necessariamente, o maior vilão. Dados do órgão indicam que o número de casos aumenta entre os meses de abril e junho nas regiões Norte e Nordeste, e entre junho e outubro no Sul e no Sudeste, especialmente por conta de períodos chuvosos ou invernos mais rigorosos.

Nestes períodos do ano, a combinação de temperatura baixa com ar mais seco somada ao fato de que as pessoas ficam mais em ambientes fechados contribui para a proliferação dos vírus respiratórios, aumentando as chances de transmissão. A baixa umidade do ar resulta em uma maior concentração de poluentes, favorecendo o aparecimento de doenças respiratórias. Pacientes com quadros de asma, bronquite, rinite e sinusite devem redobrar os cuidados nesta época, pois se tornam mais sensíveis.

Por essas características, nesse período do ano os problemas respiratórios costumam se intensificar. Em 2020, se as projeções da OMS e do Ministério da Saúde estiverem corretas, o pico da pandemia de coronavírus no Brasil deve coincidir com esse período, o que pode resultar em hospitais sobrecarregados e falta de leitos hospitalares para o tratamento dos pacientes com casos menos graves.

Prevenção

De acordo com a médica pneumologista Flávia Marzola, a prevenção é o melhor remédio para evitar a proliferação do vírus. Ela salienta que 80% das pessoas com covid-19 são assintomáticas e, muitas vezes, ao tossir, espirrar e falar alto, podem colocar gotículas com vírus no ar. “Essas gotículas caem sobre superfícies e podem ficar no local  por mais de seis horas”, disse.

A recomendação, segundo a médica, é ficar pelo menos 1,5 metro de distância, porque evita as gotículas cheguem na outra pessoa, e sempre usar a  máscara que é um anteparo para evitar a proliferação. “Antes a gente recomendava o uso da máscara apenas para sintomáticos respiratórios. Hoje não! A grande quantidade de pessoas ao tem sintomas do Covid-19 e por isso é necessário o uso por todos”, relata.

Flávia salienta que toda a população é suscetível, já que o vírus é novo. Ela explica que, até janeiro, ninguém tinha imunidade e, agora, são muito poucos os que têm. Entre as medidas, a médica aconselha que as pessoas não se aglomerem. “As que tiverem sintomas gripais devem ficar em isolamento, em casa, além de usarem máscara. Não pode circular para não transmitir”, relata.

Etiqueta respiratória

A pneumologista também ressalta que etiqueta respiratória é muito importante. Ela lembra de que, quando tossir, a pessoa deve colocar o anteparo, máscara ou cotovelo, nunca a mão. Além disso, o mais importante, segundo a médica, é sempre lavar as mãos. “É o procedimento mais efetivo para evitar a contaminação, porque é automático levar as mãos no nariz na boca e olhos”, comenta. Ela enfatiza que água e sabão é o que  mata o vírus. O álcool em gel deve ser utilizado quando não é possível este procedimento.

Além de amenizar o contágio do coronavírus, as medidas de etiqueta respiratória são para todos os vírus de transmissão respiratória como o resfriado comum e a influenza. A médica informa que o inverno além do frio, umidade e alterações climáticas trazem inflamações para as vias aéreas, assim como o uso do cigarro. “As pessoas tendem a não ventilar as casas e ficarem mais juntas. Às vezes, tem uma única peça aquecida na casa. Isto facilita transmissão”, frisa.

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