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"Se a vacina funcionar, não vai sair antes do final deste ano e início do ano que vem", alerta André Kalil

Publicada em 07/07/2020
Médico participou de live, nesta terça-feira, transmitida pela Urcamp, com a participação da reitora Lia Quintana e mediação da jornalista Giana Cunha

Diretamente da Universidade do Nebraska, onde é responsável pelo ensaio clínico que busca criar a vacina contra o vírus causador da covid-19, no Global Center for Health Security, o médico bajeense André Kalil participou de uma live, na noite de hoje, promovida pela Urcamp, com o tema "A descoberta de novos tratamentos durante uma pandemia". Através das redes sociais da instituição de ensino e no canal do Youtube, os bajeenses puderam assistir a explanação do conterrâneo sobre o cenário da doença e o trabalho que desenvolve à frente de um centro de pesquisa.
Kalil iniciou apontando que são necessárias três abordagens para acabar com o vírus: abordagem da saúde pública, garantindo infraestrutura de atendimento para os pacientes contaminados; abordagem individual, que são as responsabilidades de cada cidadão na luta contra a pandemia - principalmente o uso da máscara, distanciamento social, higienização das mãos e evitar aglomerações; por fim, a abordagem médica, que traz o cenário da ciência em movimento, buscando tratamento e prevenção , com segurança e comprovação de eficácia.
Outro ponto que levantou um grande número de questionamentos dos participantes foi a utilização de medicamentos como a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, como eficazes no combate ao vírus. A isso, Kalil foi enfático: "Uma medicação que tem histórico de segurança em um doença não vai ter o mesmo perfil de segurança em outra doença e pode ser potencialmente perigosa. Isso aconteceu na crise do ebola e do H1N1: muitas pessoas morreram em função de drogas que foram dadas como seguras. Neste momento não podemos repetir estes erros. Se querem tratar pessoas como humanos, e não como experimentos de laboratório, que ofereçam estudo randomizado comparativo rigoroso".
O médico contou, também, sobre o cenário devastador da doença nos Estados Unidos e os avanços da pesquisa que coordena. Inclusive, adiantou alguns resultados otimistas de sua pesquisa, que apontam duas terapias com potencial grande de benefício: a primeira com o antiviral remdesivir e a segunda em uma combinação de uma medicação anti-inflamatória combinada com remdesivir. A terceira etapa do estudo deve iniciar em breve, com a participação de mil pacientes voluntários.
Os avanços em busca da vacina, segundo o médico, não devem apresentar resultados antes de 2021. Ou seja, o "novo normal" veio para ficar, com a continuidade de todas as medidas de segurança perdurando pelos próximos meses. "Se a vacina funcionar, não vai sair antes do final do ano e início do ano que vem. E não vai ser 100%. Vai ter proporção de pessoas em que não vai funcionar. Ou seja, a doença não vai desaparecer nos próximos 12 meses. Então vai ser necessário continuar usando a máscara em público, distanciamento social e higienização das mãos", apontou.
A reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, agradeceu a parceira com o médico, que pela segunda vez participa de uma atividade promovida pela Urcamp. "Hoje foi uma aula para todos, não só para os profissionais da área da saúde, para que a gente entenda o momento que a gente tá vivendo. Foi um grande momento de aprendizado, para todos aprenderem a se virar nesse mundo novo que veio para ficar".
A live completa já pode ser conferida no canal da Urcamp no Youtube ou nas redes sociais, onde foi disponibilizada a gravação, inclusive na página do Facebook do Jornal Minuano.
A matéria completa poderá ser conferida na edição impressa de quinta-feira, do Jornal MINUANO.

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