MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Fogo Cruzado

“O Solidariedade defende a revisão de todos os aumentos de impostos”, salienta Uílson Morais

Publicada em 11/07/2020
“O Solidariedade defende a revisão de todos os aumentos de impostos”, salienta Uílson Morais | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Pré-candidato ao Executivo bajeense foi presidente da Câmara em 2014

A austeridade ocupa posição de destaque na proposta de desenvolvimento econômico defendida pelo Solidariedade. O pré-candidato à Prefeitura de Bagé, pela legenda, Uílson Morais, 39 anos, afirma que o partido 'defende uma economia jamais vista, no Executivo, para que possa haver dinheiro para enfrentar problemas históricos da cidade, que estão relacionados aos funcionalismo, às ruas esburacadas e à gestão da água'.
Morais foi presidente da Associação de Moradores do Bairro São Bernardo e vereador, pelo MDB, na legislatura 2012-2016, presidindo o Legislativo em 2014. “Fizemos um grande trabalho, encerrando o mandato com a maior economia da história da Câmara, de aproximadamente R$ 1 milhão. Cortei cargos, eliminamos os desvios de função e fizemos obras importantes, como o elevador. Não pude concorrer em 2016 por conta de uma ação política. Eu não concordava, na época, em dar apoio ao atual prefeito”, salienta.
Em 2017, durante a gestão do governador José Ivo Sartori, após deixar o Legislativo, Morais assumiu a delegacia regional do Trabalho. “Sartori não se reelegeu e segui com minhas atividades profissionais, trabalhando com construção, artefatos de ferro, serralheria e fabricação de móveis. Em 2018, recebi um convite do Solidariedade”, destaca. A pré-candidatura à Prefeitura foi lançada em novembro do ano passado, em ato que reuniu lideranças estaduais da legenda.


Foco no desenvolvimento econômico
O Solidariedade foi fundado em 2012, mas teve o registro aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro de 2013. De acordo com Morais, o partido que nunca disputou a Prefeitura de Bagé projeta uma espécie de reconsideração do modelo de arrecadação do município. “O Solidariedade defende a revisão de todos os aumentos de impostos. Em um período de crise, como este em que vivemos, aumentar imposto só gera inadimplência e desemprego, criando mais dificuldade para a população. Temos que encontrar outros meios de fazer com que a receita aumente”, avalia.
O caminho no sentido da austeridade, apontado pelo Solidariedade, segundo Morais, passa pela valorização dos empresários locais. “A plataforma do partido foca em na criação de oportunidades para os nossos empresários. É inadmissível que a prefeitura ainda seja a maior empregadora do município. Queremos que Bagé cresça industrializando sua matéria prima, gerando alternativas para que nossos jovens, que se formam nas nossas universidades, fiquem em Bagé, e não tenham que buscar emprego fora. Tudo é questão de administração”, pontua.
A plataforma de pré-candidatura do partido tira o foco do processo de atração de empresas de fora, direcionando esforços para as empresas locais e o desenvolvimento de cadeias produtivas atreladas a potencialidades do setor primário. “A ideia é trabalhar em cima da produção primária e fortalecer nosso empresariado, que precisa ter total atenção do poder público”, reforça, ao exemplificar oportunidades que poderiam ser exploradas a partir de matérias-primas geradas a partir da atividade de frigoríficos e da produção de soja. “Precisamos industrializar a cidade, e não trazer loja de fora para enfraquecer nosso empresariado”, salienta.


“A Prefeitura tem que ser eficiente, não inchada”, afirma pré-candidato
Morais afirma que o programa de gestão proposto pelo Solidariedade prevê a redução dos cargos de confianças (CCs) e a revisão do quadro de servidores, para corrigir desvios de função, reduzindo custos com o pagamento de funções gratificadas. A eliminação das contratações por Recibo de Pagamento Autônomo (RPA's) e a redução das terceirizações também integra a pauta do partido. “É preciso diminuir estas contratações. A prefeitura tem que ser eficiente, não inchada”, afirma.
A redução proposta pelo Solidariedade, na avaliação de Morais, pode viabilizar o reescalonamento dos níveis salariais dos servidores municipais. “Entendemos que, para poder valorizar o funcionalismo, é preciso fazer uma grande economia na prefeitura. Também é preciso dar percentuais de ajuste maiores para quem ganha menos. Isso é possível fazendo gestão, eliminando os gastos feitos de forma desordenada e irresponsáveis. É muito dinheiro gasto com CC's, RPA's, terceirizadas e até obras mal feitas”, critica.
O pré-candidato acredita que a redução de gastos defendidas pelo Solidariedade poderia viabilizar a aquisição de máquinas para a manutenção de vias. “A contratação de máquinas, por exemplo, é inadmissível. Uma patrola custa cerca de R$ 1 milhão. Cortando dois cargos de confiança que têm salários de 10 mil mensais, por exemplo, pode comprar uma máquina ao final de quatro anos. Isso é uma administração eficiente. É assim que acontece o crescimento”, relaciona.
Morais destaca que o partido aponta outra fonte de recurso para garantir a manutenção das vias. “A cidade que tem uma frota de mais de 70 mil veículos e metade do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) fica para o município, mas não temos ruas adequadas para transitar. Somente este ano, Bagé arrecadou mais de R$ 25 milhões com o IPVA”, salienta.


Saúde e educação como prioridades
O pré-candidato adianta que o Solidariedade projeta 'investimentos pesados' nas áreas de Saúde e Educação, como 'indutores do desenvolvimento econômico'. Morais destaca que um projeto apresentado por ele, em 2014, aprovado pela Câmara, e vetado pelo prefeito Dudu Colombo, do PT, foi encampado ao programa da legenda. “Trata-se de um sistema que funciona por telefone (0800) e pela Internet, para marcação de consultas, onde a pessoa aciona uma Central que já identifica o local onde será feito o atendimento e a disponibilidade do profissional de saúde. Serve para organizar o sistema. Foi implantado em Canoas, na época, para eliminar as filas nos postos de saúde, porque a pessoa só sai de casa direto para a consulta”, observa.


Barragem da Arvorezinha
A gestão dos reservatórios de água também ocupa lugar de destaque na agenda do Solidariedade. “Em Bagé, existe o que chamamos de indústria da seca. Os prefeitos usam a barragem da Sanga Rasa para buscar dinheiro em Brasília. Se fosse tão difícil construir uma barragem, e se fosse tão caro como dizem, os produtores não teriam três ou quatro barragens dentro de suas propriedades, como muitos deles têm”, exemplifica.
A obra da barragem da Arvorezinha, neste contexto, também integra a plataforma do Solidariedade. Morais garante que o partido tem um projeto para viabilizar o empreendimento. “Defendemos a construção, mas não com este valor atual, astronômico. O Solidariedade tem projeto para a construção, sim, tendo ou não este dinheiro todo. Existe solução”, garante.
Morais enfatiza que a obra integra um cenário de crescimento. “O Solidariedade tem a solução para resolver o problema da água em Bagé. Temos três barragens. Hoje, se fossem operadas da forma correta, não teríamos racionamento. A barragem da Sanga Rasa bombeia água diariamente para a hidráulica, mas ela tem pouca captação, enquanto Piraizinho e Emergencial, que têm boas captações, em qualquer chuva, colocam milhões de metros cúbicos fora. Falta gestão para aproveitar estes recursos”, critica.


Articulação para coligação
Morais garante que o Solidariedade não abre mão de disputar a Prefeitura encabeçando a chapa majoritária. “O partido vai concorrer porque entende que Bagé precisa ter um crescimento econômico. Queremos coligação com apenas um partido. Não nos alinhamos com partidos que estejam no governo. O que queremos é um partido que indique um candidato a vice”, reforça.
O pré-candidato afirma, ainda, que a legenda repudia o que define como 'aglomerados políticos'. “Quem quer fazer economia ou mudar realmente uma administração, garantindo com eficiência, tem que economizar. E como fazer economia com 10 partidos? Isso é enganar as pessoas. A população precisa abrir o olho com estas estratégias”, enfatiza.

AVISO: Tendo em vista a proximidade de mais um pleito eleitoral, o JM deu início à realização de entrevistas com todos os políticos que formalizarem suas pré-candidaturas, junto aos partidos, para concorrerem à Prefeitura de Bagé. Este comunicado busca deixar claro que este veículo de comunicação é plural e garante espaço para todas as agremiações partidárias.

Galeria de Imagens
Leia também em Fogo Cruzado
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br