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Escritora Ana Luiza Antunes lança primeiro livro de poesia

Publicada em 31/07/2020
Escritora Ana Luiza Antunes lança primeiro livro de poesia | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Com o livro de poemas Olhos de Vênus, distribuído pela editora Artes & Ecos, a escritora Ana Luiza Antunes fala da casa, do desejo, da memória, das origens. São 48 poemas que conversam entre si de alguma forma. Paradoxalmente, imagens recorrentes lançam linhas para diferentes filtros interpretativos.
“A matéria de Ana Luiza é o prosaico, o cotidiano, aquilo que afeta qualquer pessoa”, pontua o escritor Caio Riter, responsável pelo prefácio da obra. “Há necessidade da poesia de Ana Luiza, cuja voz é de pássara, que procura tocar a escura superfície de si, sem abrir mão de ir ao encontro do leitor”, completa.
Criada em uma família de muitos professores e pessoas que amavam a literatura, começou a escrever ainda criança, mas guardava seus poemas em gavetas. Diz que a poesia é a forma mais interessante de lidar com a palavra, que tem mais peso inserida no poema. São pequenas percepções íntimas sobre estar no mundo. Palavras de mulher que sabe dar voz a outros.
O interesse pela escrita fez com que Ana Luiza cursasse a oficina literária do escritor Luiz Antonio de Assis Brasil, em 1996, fato que teve grande relevância em sua escrita e reafirmou sua paixão pelo conto e pela crônica. Atualmente, está mais voltada para a poesia, e destaca sua predileção pela obra de Manoel de Barros, Paulo Leminski, Federico García Lorca e Juana de Ibarbourou.
Atualmente, desenvolve o projeto foto#verso, página do Facebook que mantém em parceria com a professora Maria Eunice Moreira, uma interlocução entre poemas e fotografias.
“Vida longa, muita coisa a contar”, diz Ana Luiza, que prepara uma edição com traduções dos sonetos de Lorca. “Um poeta deve ser traduzido por outro poeta”, afirma.
Sobre a autora:
Bajeense radicada em Porto Alegre desde 1991, com doutorado em Teoria da Literatura pela PUC-RS, Ana Luiza é professora de Língua Espanhola do Colégio Militar de Porto Alegre. Já coordenou oficinas de criação literária, uma delas no Uruguai.
Em 2018, organizou a coletânea de crônicas Meninas de Bagé, sua cidade natal, obra em que 19 autoras, Ana Luiza entre elas, compartilham memórias da cidade onde cresceram, costurando um painel dos anos 50 a 70 do século passado. Seu texto relembra a casa dos avós, com prateleiras cheias de livros, de onde veio sua paixão pelo “cheiro de livro velho”.
Desde que resolveu mostrar o que escrevia, coleciona prêmios, como os do Concurso Internacional Meu Pequeno Mundo, do Instituto Cervantes de Portugal, em 2003, no gênero crônica, e do Concurso Nacional de Contos da Faculdade Oswaldo Cruz, de São Paulo, em 2001. Chamou a atenção por suas crônicas, contos e poemas com o 1º primeiro lugar no Concurso Literário de Crônicas “A Paz” (PUCRS, 2005), 2º lugar no Prêmio Lila Ripoll de Poesia (Assembleia Legislativa do RS, 2005), 1º lugar na categoria conto bilíngue da Casa do Poeta Rio-Grandense e Brasileiro (2000), 1º lugar nas categorias conto e poesia (Concurso Literário da Semana de Letras da PUCRS, 2003), três vezes Revelação Literária da Habitasul na Feira de Livro de Porto Alegre, entre outros.
Além de contos, crônicas e poemas espalhados por diversas antologias, Ana Luiza escreveu “O feminino em ‘Uma história de amor’”, capítulo de Corpo de Baile: Romance, Viagem e Erotismo no Sertão, organizado por Regina Zilberman.
É autora do capítulo “Os homossexuais na obra de Jorge Amado: uma difícil relação”, do livro Cacau, Vozes e Orixás, organizado por Biagio D’Angelo e Márcia Rios da Silva. Sua dissertação de mestrado e tese de doutorado dissecaram o papel discriminatório que o homossexual teve na obra de Jorge Amado, mostrando um olhar atento às mudanças no mundo.

 

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