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Técnicos do IBGE relatam resistência de participação da população na coleta de dados

Publicada em 15/08/2020
Técnicos do IBGE relatam resistência de participação da população na coleta de dados | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

A pandemia afetou diretamente a coleta de dados das pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como a estratégia de ação teve de ser alterada, por questões de segurança, e agora são realizadas por telefone, os técnicos têm enfrentado dificuldades para obter informações.
Gerente substituto de Pesquisa do IBGE no Rio Grande do Sul, Luis Eduardo Puchalski explica que o órgão modificou, temporariamente, a forma de coletar dados das pesquisas domiciliares, que anteriormente eram realizadas através de entrevistas presenciais e agora estão sendo realizadas por telefone. Contudo, o cadastro de contatos dos setores censitários está desatualizado. Ele explica que periodicamente os técnicos são encaminhados para os locais, a fim de atualizar os contatos. Com o início do trabalho remoto, para garantir a segurança dos servidores e da população, os técnicos não foram a campo renovar o cadastro.
Outro fator agravante é o receio da população em atender pessoas desconhecidas ao telefone, pensando tratar-se de golpes. "Muitas pessoas nem atendem a ligação porque não conhecem o número de origem. Às vezes, atendem e quando o entrevistador faz a abordagem, explica sobre a importância da pesquisa e fala sobre os motivos pelos quais está ligando, as pessoas não acreditam, têm medo de que possa ser um golpe. Mas queremos deixar claro que o IBGE tem canais através dos quais as pessoas podem verificar se quem está entrando em contato é ou não um entrevistador, de forma a ficar mais segura para responder o questionário", destaca.
Os entrevistadores informam, no início da ligação, o nome completo e matrícula de servidor federal, para conferência, além de seguir um protocolo de comportamento. "O entrevistador jamais vai pedir informações que normalmente um golpista pede, como dados bancários, cartão de crédito, senhas pessoais, e jamais vai enviar código de confirmação para o celular", explica ele.
Os dados dos entrevistadores podem ser checados através do telefone 0800 721 8181 ou pelo site respondendo.ibge.gov.br. Se ainda assim o entrevistado se sentir inseguro, a coleta de informações pode ser realizada através de chamada de vídeo, onde o cidadão poderá comparar a imagem do entrevistador à foto no cadastro disponibilizado.
As informações são para abastecer duas pesquisas paralelas: a primeira é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, que propicia uma cobertura territorial mais abrangente e disponibiliza informações conjunturais trimestrais sobre a força de trabalho em âmbito nacional. A segunda, iniciada em maio deste ano, leva em conta o atual cenário de pandemia - a PNAD Covid-19 - e tem como objetivo estimar o número de pessoas com sintomas referidos associados à síndrome gripal e monitorar os impactos da pandemia no mercado de trabalho brasileiro.
O gerente de pesquisa chama atenção para a importância do fornecimento destas informações, principalmente em um momento em que o país enfrenta uma pandemia sem precedentes e consequente crise econômica. As pesquisas, como a PNAD Covid, abordam informações não apenas sobre a doença, mas também os efeitos indiretos da pandemia, como redução de renda e perda de colocações no mercado de trabalho. "Esses dados são fundamentais para que o governo possa, tendo por base esse diagnóstico da situação do que está acontecendo no país hoje, tomar a iniciativa no sentido de replanejar política pública, implementar programas,como o auxílio emergencial. Inclusive, as melhorias no auxílio partiram de informações e estatísticas que o IBGE produziu. Mas não existe outra forma de coletar informações sem a colaboração das pessoas", destaca.
O resultado do trabalho dos técnicos pode ser acessado junto ao site criado pelo IBGE para divulgar informações específicas da pandemia: covid19.ibge.gov.br.

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