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Projeto confecciona perucas de princesas para crianças com câncer

Publicada em 21/09/2020
Projeto confecciona perucas de princesas para crianças com câncer | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Grupo já produziu e doou 50 perucas

O projeto Fios Mágicos, voltado a pacientes infantojuvenis com câncer, fechou parceria com a Unidade Bagé da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan). O projeto tem o objetivo de levar afeto, esperança e alegria para crianças, através da fabricação de perucas de princesas. O grupo de voluntárias doou sete kits compostos por uma peruca de lã, um livro de histórias e uma carta da “fada madrinha” para a associação e firmou a parceria.

A coordenadora do projeto, que é professora e artesã, Amélia Bastos, conta que a iniciativa surgiu, em agosto, através de  uma postagem sobre a ONG americana The Magic Yarm Project ,de uma colega de Pelotas, Karem Mata Alvares, sobre a ONG The Magic Yarm Project, repassado, a pedido da também colega, Marlise Flório. A partir da ideia, foram confeccionadas as primeiras quatro perucas em Bagé, somadas à formação de um primeiro coletivo de produção do material na cidade através de um grupo de patchwork.

Amélia comenta que a notícia da confecção das quatro perucas foi enviada às colegas de Pelotas que, juntas, organizaram um grupo, que reuniu ambas cidades. Ela conta que o grupo Bagé foi formado, inicialmente, por seis  artesãs, que produziram primeiras 50 perucas. Somadas a elas, voluntária do projeto, Sabrina Nesi, cria uma logomarca, uma página no Instagram e outra no Facebook, para compartilhar as primeiras produções e buscar apoiadores para a ação. Na mesma época, foi criada e gravada a história infantil “As Princesas usam Perucas”, de autoria de Amélia, “A história está disponível no YouTube, com versão em Libras e já está sendo transformada em um e-book infantil de distribuição livre. E a produção de uma carta, que acompanha a peruca destinada para a pequena princesa”, relata.  

A professora ressalta que uma das companheiras de grupo também compôs e gravou um hino para as princesas. Em Pelotas, o trabalho teve início a partir de um grupo de WhatsApp. Para este grupo, são enviadas pela bajeenses as primeiras orientações sobre a confecção das toucas, inicialmente com vídeos do YouTube com tutoriais. O grupo, mesmo com início tímido, reúne artesãs, que rapidamente ampliam a rede e iniciam a confecção das perucas, definindo, ainda, um local para a recepção das lãs doadas e das perucas prontas.

No grupo de Pelotas, são inseridas pessoas de Santa Vitória do Palmar, em virtude de laços de amizade e familiares da colega Marlise. Outras pessoas são inseridas no grupo, através de Amélia. As amigas de Santa Vitória organizam-se em um grupo na cidade e, a exemplo de Bagé e Pelotas, passam a buscar apoiadores para o projeto.

Neste período, Bagé, com apoio da TV Câmara, foi produzido um tutorial sobre o processo de confecção de perucas. Também foram entregues as primeiras 50 perucas, em nome do projeto e das quatro cidades (Bagé, Pelotas, Santa Vitoria e Caxias do Sul) para a Aapecan, ONG Casa Maria e Hospital da Criança Santo Antônio. O kit é composto por peruca, livro infantil sobre a princesa da peruca e a cartinha assinada pela fada.

As perucas têm como finalidade resgatar a autoestima das crianças e proporcionar alegria a elas, que, devido ao tratamento oncológico, veem os cabelos minguarem. A intenção de Amélia é alcançar cada vez mais crianças. Por isso, se coloca à disposição dos usuários da Aapecan desta faixa etária. Informações sobre o projeto podem ser obtidas na página do Facebook e no perfil no Instagram Fios Mágicos.

Segundo a assistente social da Aapecan, Solange Ferraz, a Associação atende duas meninas, de 8 e 10 anos, que realizam o tratamento de câncer em Santa Maria. Ela comenta que o projeto eleva a autoestima das crianças que passam por um tratamento tão invasivo como a quimioterapia. “As perucas auxiliam na manutenção de uma infância mais feliz, através dos contos e da imaginação”, disse.

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