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Sem casos de Covid-19, asilos de Bagé intensificam cuidados para evitar contaminação dos assistidos
Com mais de 170 casos confirmados entre idosos em Bagé e a contaminação e morte em pessoas com mais de 60 anos, principal grupo de risco do coronavírus, os asilos José e Auta Gomes e Vila Vicentina intensificam os cuidados e proteção para os abrigados. Desde o início da pandemia de Covid-19, os lares já estão com os cuidados redobrados. Entre as principais medidas, estão a suspensão de visitas, imunização contra gripe e pneumonia e testagem. As doações de roupas também foram suspensas.
A assistente social e responsável técnica da Fundação Geriátrica José e Auta Gomes, Karen Fernandes Gonçalves, ressalta que as medidas tomadas são radicais e sem flexibilização. Com isso, nenhum idoso teve sintomas gripais desde o início da pandemia. “O contato com familiares é através de aplicativo”, informa.
Karen ressalta que, no mínimo três vezes ao dia, é realizada a desinfecção do local, com água sanitária, álcool e hipoclorito. Também é realizada uma análise diária nos colaboradores, quando chegam no local através de medição de temperatura e batimentos cardíacos. “Não fomos testados para Covid-19 por termos todo o aparato da Santa Casa de Caridade nos auxiliando”, comenta.
As idosas e colaboradores da Vila Vicentina também estão com cuidados redobrados e cumprindo protocolos de saúde para evitar contaminação. Toda a equipe e as assistidas foram testadas para covid-19 e, nos testes rápidos, os resultados foram todos negativos. Os resultados de PCR, realizados através de doação do Rotary, ainda não foram divulgados.
Conforme a assistente social da instituição, Solange Ferraz, as visitas continuam suspensas e as pessoas que entram no local se comunicam através da janela, sem contato físico. A higienização do ambiente também foi reforçada. Além disso, quando algum colaborador apresenta sintomas de gripe é imediatamente afastado, por 14 dias. “As funcionárias trocam a roupa antes de entrar e sair”, disse.