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Cidade

Procura por bicicletas cresce cerca de 30% em Bagé

Empresários estão com dificuldade de repor o produto

Em 30/03/2021 às 13:28h
Jaqueline Muza

por Jaqueline Muza

Procura por bicicletas cresce cerca de 30% em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Veículo é opção de transporte, lazer e esporte ao ar livre | Foto: Heron Regert/especial JM

Desde 2020, quando iniciou a pandemia do novo coronavírus, a venda de bicicletas teve um incremento de mais de 100% no país. O veículo de transporte se tornou uma alternativa de lazer e recreação visto que, em vários momentos, as academias e quadras esportivas tiveram que fechar por conta do aumento de casos de Covid-19.

O aquecimento do setor se reflete em Bagé, que, aliás, pode ficar sem o equipamento disponível no comércio até o final do ano. Mudança de hábitos, receio de usar o transporte público durante a propagação do vírus, academias com o mínimo de clientes e esportes coletivos proibidos fizeram da bicicleta uma das alternativas mais buscada para a prática física e até mesmo como locomoção. Algumas lojas especializadas já sentem a falta de alguns produtos de reposição e outras têm tido dificuldade em repor o estoque.

De acordo com o proprietário de uma loja especializada na venda de bicicletas, Adilson Kilca, o uso das bicicletas foi impulsionado na pandemia, tanto para o esporte quanto lazer, que foi uma alternativa já que não é possível aglomerações com esportes coletivos. “É opção de exercício e movimento aquecendo o mercado”, reconheceu.

O problema, segundo Kilka, e que mais de 90% das bikes são constituídas de produtos importados da China, que dominou o mercado e acabou quebrando as indústrias brasileiras. “Começou a faltar peças no final de ano e tivemos dificuldade para repor as mercadorias  e os componentes.  Houve uma soma de dificuldades aliada à demanda, que acarretou uma trava no mercado, demorando mais de seis meses para entregar o produto”, disse. Além disso, houve um aumento no valor da bicicleta e também na manutenção.  

Kilca ressalta, ainda, que houve muita demanda de bicicleta para crianças e também como meio de transporte para trabalhadores.  Ele acredita que, a partir deste ano, deva haver um equilíbrio maior na venda e reposição. Para o empresário, é preciso que haja investimentos nas ciclovias e ciclofaixas, melhorando o fluxo. “Estamos começando a conseguir as peças e também melhorando o setor de motos, já que o serviço de tele-entregas está auxiliando neste momento de pandemia. Uma das nossas apostas é a bicicleta elétrica, que é uma tendência no mundo. Em breve, teremos novidades”, projeta.

Conforme o dirigente do Clube Audax, Heron Regert, desde o começo da pandemia ficou visível o aumento pela procura de bicicletas e também a manutenção. Ele destaca o interesse pelo ciclismo aumentou em torno de 30% e as pessoas estão buscando por atividades ao ar livre. “Um pouco é reflexo das academias e quadras esportivas trancadas”, pondera.

Regert salienta que um dos problemas enfrentados com o aumento da demanda é a falta de matéria-prima base para a fabricação do meio de transporte (alumínio, aço e o próprio papelão para embalagens). Também lembra que as fábricas estão com contingentes reduzidos de funcionários para respeitar o distanciamento social.

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