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Segurança

Levantamento do DetranRS aponta que Bagé teve mais de 85 mortes no trânsito em nove anos

Em 23/09/2021 às 07:50h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Levantamento do DetranRS aponta que Bagé teve mais de 85 mortes no trânsito em nove anos | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Reprodução /JM

Um levantamento técnico inédito realizado pelo Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (DetranRS) pretende subsidiar as prefeituras para atuarem com mais precisão nos problemas específicos de cada localidade. A amostra representa 50 municípios, ou 63% da frota registrada no Estado, e concentra 51,8% dos acidentes fatais entre 2010 e 2019. Porto Alegre, embora esteja nesse grupo de 50, não teve os dados analisados, pois já conta com um diagnóstico realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e pela equipe do programa Vida no Trânsito.

O relatório contém dados de acidentalidade fatal do município de Bagé, no período de 2011 a 2020. Na apuração, foram identificados 79 acidentes fatais que resultaram em 87 mortes, sendo 2019 o ano mais violento no trânsito, registrando 13 acidentes fatais, enquanto 2016 apresentou os menores índices - duas mortes em decorrência de lesões causadas em acidentes no trânsito.

Em relação à natureza dos acidentes fatais, os maiores índices são das colisões (frontais e traseiras) com 27,8% do total de acidentes, seguido de atropelamentos, que representaram 21,5%. Quanto ao turno, observou-se que 40,5% dos acidentes fatais ocorridos em Bagé, considerando todos os tipos de via, ocorreram durante à noite e outros 20,3% nas madrugadas.

Quanto à distribuição dos acidentes fatais por tipo de via, as municipais concentraram 81% dos acidentes fatais no período: foram 64 acidentes que resultaram em 67 mortes. E com relação aos dias de semana, observou-se uma concentração 53% no período de sexta-feira a domingo. Em relação aos logradouros com maior incidência de acidentes, destaque para as Avenidas Santa Tecla, Governador Leonel Brizola e São Judas, que, juntas, registraram 19 acidentes, ou 24% do total de acidentes fatais no período e 30% dos acidentes ocorridos nas vias urbanas de Bagé.

Analisando os acidentes ocorridos nas rodovias federais, foram registrados 13 acidentes que resultaram em 18 óbitos, 61,5% registrados na BR-153. Já nas rodovias estaduais foram identificados dois acidentes fatais ocorridos na RSC-473 durante o dia, sendo um atropelamento e um choque em objeto fixo.

Analisando os tipos de veículos envolvidos em acidentes fatais, identificou-se que 48% dos acidentes tiveram o envolvimento de motocicletas e outros 19% tiveram participação de caminhões.

Quanto ao perfil geral das vítimas fatais em Bagé, 80,5% eram do sexo masculino e 17 eram mulheres. Identificou-se que 71% dos homens que faleceram estavam conduzindo veículos (todos os tipos, automotores ou não) no momento do acidente. Já as mulheres, a maioria eram pedestres ou estavam na condição de passageiras de veículos. Nos acidentes ocorridos em Bagé, destacam-se os ocupantes de motocicletas (considerando motonetas e ciclomotores): estes representaram 37% das mortes; foram 29 motociclistas e três caronas (todos homens), sendo que 59% dos motociclistas mortos tinham entre 18 e 34 anos de idade. Em seguida estão os ocupantes de veículos quatro rodas: estes corresponderam a 32% dos óbitos; faleceram 15 condutores (todos homens) e 13 passageiros. Outros participantes que se destacaram foram os pedestres com 18 mortes registradas (20,7%), quase a totalidade com mais de 45 anos de idade e 61% eram idosos. Já os ciclistas representaram 8% do total de óbitos, a maioria homens com idade acima dos 50 anos.

Ainda quanto à participação das vítimas fatais, a maioria dos condutores e motociclistas falecidos eram homens (95% do total), destes 31% dos condutores falecidos que foram identificados não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH), enquanto este índice foi de 37% em relação aos motociclistas, sendo um menor de idade. Quanto ao tempo de habilitação dos condutores e motociclistas falecidos, 29,6% dos motociclistas tinham até cinco anos de CNH, enquanto 31% dos condutores falecidos tinham entre 20 e 40 anos de tempo de habilitação.

No que se refere à faixa etária das vítimas fatais, identificou-se 27,6% dos óbitos foram daqueles com idade entre 21 a 34 anos, enquanto os idosos com mais de 60 anos representaram 20,7% das mortes no período analisado. Outras faixas etárias com representatividade são das vítimas com idade entre 40 e 44 anos e entre 50 e 54 anos que concentraram 9,2% dos óbitos cada.

Frota:

• Bagé: 73.793 veículos (fevereiro/2021)

• Posição no Ranking de Frota no RS: 18ª maior frota do Estado

• Índice de Motorização no RS: 0,63* – A cada 100 pessoas, existem 63 veículos no Estado.

• Índice de Motorização em Bagé: 0,61* – A cada 100 pessoas, existem 61 veículos no município.

Condutores:

• Total de Habilitados em Bagé: 48.968 condutores (fevereiro/2021)

• Posição no Ranking de Condutores no RS: 20º município com maior cadastro de CNH no RS.

• Índice de Habilitação no RS: 0,45* – A cada 100 pessoas, 45 possuem habilitação (CNH) no Estado.

• Índice de Habilitação em Bagé: 0,40* – A cada 100 pessoas, 40 possuem habilitação (CNH) no município.

 

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