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Segurança

Réu é absolvido por tentativa de homicídio registrada ano passado

Em 19/10/2021 às 19:03h
Rochele Barbosa

por Rochele Barbosa

Réu é absolvido por tentativa de homicídio registrada ano passado | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Foto: Tiago Rolim de Moura

Um homem de 32 anos foi absolvido da acusação da tentativa de homicídio de Márcio Roberto Tavares Brasil, ocorrida no dia 23 de maio de 2020, por volta das 23h19min, na avenida São Judas Tadeu.

Segundo a sentença de pronúncia, na ocasião, o denunciado invadiu a residência do ofendido e efetuou, de surpresa, disparos de arma de fogo causando lesões, uma na região do peito, lado esquerdo, na região do externo, no outro lado do peito, no braço direito e na coxa direita. O delito, conforme a denúncia, foi impelido por motivo torpe (vingança), pelo fato de o denunciado acreditar que a vítima foi o autor do homicídio de seu irmão.

O crime teria sido cometido, ainda, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois a mesma foi surpreendida, em sua residência, pelo acusado, que efetuou, vários disparos de arma de fogo contra ele, o que lhe reduziu sensivelmente as possibilidades de defesa.

O delito doloso contra a vida somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do autor, uma vez que, embora tenha atingido o ofendido com vários disparos de arma de fogo, foi socorrido e levado, por seu pai, ao hospital, onde recebeu eficaz atendimento médico-hospitalar.

Testemunhas e depoimento

Foram ouvidas três testemunhas, arroladas pela defesa, três vizinhos do réu. Ambos falaram que foram com o acusado na noite do fato, reconhecer o corpo do irmão dele, que foi encontrado morto no dia do fato. As testemunhas contaram que estavam em casa jantando quando um outro indivíduo chegou contando que o irmão do réu, que estaria desaparecido, poderia ser um corpo que estava caído de uma ponte.

Os três e mais o réu foram até o local e, após uns 40 minutos, um deles encontrou o corpo do irmão do acusado, num local escuro e de difícil acesso. O corpo estava frio, como se já fizesse algum tempo que havia sido morto. As testemunhas relataram os mesmos fatos. Disseram que quando identificaram o óbito, chamaram a Brigada Militar e que o réu estava todo tempo com eles e somente saiu para ir registrar ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi preso, acusado de ter atirado contra Márcio Roberto Tavares Brasil.  

Interrogatório

O réu começou contando que, na data, havia chegado da Campanha, onde estava fazendo um trabalho com a motosserra. Um morador do local chegou na casa dele e contou que haviam atirado o seu irmão de cima de uma ponte. “Peguei o carro e comentei com os vizinhos, daí fomos procurar. Eu e mais os três que testemunharam aqui (no júri), no local passou uma mulher, que tinha relacionamento com meu irmão e, também, pelo que falavam tinha um relacionamento com o Márcio”, contou.

O réu ainda contou também que o irmão era usuário de drogas. “Ele tinha saído uma noite antes, não registramos, pois ele saía sempre, mas não imaginava que ele ia ser morto”, ressaltou.

O Ministério Público destacou que a mãe de Márcio (vítima) disse que o réu cobrou uma dívida de drogas e por achar também que ele teria atirado o irmão da ponte, acabou atirando e tentando matar seu filho. “Não tenho nada com drogas, não vendo. Ele e meu irmão que tinham desentendimentos, eu acho que por causa da mulher que eles se relacionavam. Eu estava na frente da Delegacia, fui de livre e espontânea vontade e fui preso. Minha família está destruída, hoje (dia 19) seria aniversário do meu irmão, estamos todos abalados e eu preso há um ano", disse chorando durante o depoimento.

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